VIE 19 DE ABRIL DE 2024 - 19:48hs.
Afirmou seu presidente, Bruno Omori

ABIH-SP aguarda a aprovação dos jogos para captar bilhões de dólares em produtos turísticos

“Aguardamos a aprovação dos jogos de azar, mais especificamente 'dos cassinos' que possibilitarão a captação de bilhões de dólares em produtos turísticos em diversas partes do Brasil”, afirmou Bruno Omori, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo, em uma recente coluna de opinião sobre a importância do turismo para economia do Brasil publicada na revista Alternativa.

Leia na integra o artigo de Bruno Omori, publicado na revista Alternativa, sobre a importância do turismo para economia e papel dos jogos nesse processo: 

Principalmente neste ano de eleições, precisamos doutrinar as lideranças políticas, empresariais e a população na adoção do "Turismo como Fator de Desenvolvimento Econômico e Social” e, desta forma, gerar emprego e renda. Essas sâo prioridades estratégicas de países como EUA, França, Espanha, Portugal e México, onde o turismo está nas páginas de economia. Existem maciços investimentos na promoção e no fortalecimento de destinos. Desta forma, somente os EUA faturaram com o turismo 240 bilhões de dólares e a França recebeu mais de 85 milhões de turistas.
O Brasil, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), é o 1 do ranking em potencial de recursos naturais para o turismo. Até o Japão, que é a terceira economia do mundo e tradicionalmente líder em tecnologia, tem colocado o turismo com uma pauta importante na captação de exportações.
 
O turismo mundial, de acordo com a OMT, já representa 10% do PIB global. Isto equivale a mais de 7% das exportações, o equivalente a 1,5 trilhões de dólares. Com 1,2 bilhões de turistas circulando pelo mundo, esta cifra chegará em 2030 a 1,8 bilhões de dólares.
 
Os EUA venceram a crise econômica com o turismo. Em países como França e Espanha, o primeiro produto do PIB ê o turismo. Mesmo no México, que nos anos 90 tinha um número similar de turistas estrangeiros que o Brasil hoje, recebe mais de 35 milhões de visitantes por ano. Enquanto isso, o nosso país está estacionado cm pouco mais de 6 milhões. O que mudou nestes países é que o turismo é encarado como fator de desenvolvimento econômico e social. É uma pasta prioritária para geração de emprego e de renda para população e para o pais.
 
Somente no mercado Hoteleiro do Estado de São Paulo, que faturou em 2017 cerca de R$ 7,4 bilhões em diárias e R$ 1,5 bilhões em alimentos e bebidas, projetamos que teremos um crescimento de 5% a 7% na taxa de ocupação hoteleira e de 9% a 12% de aumento na demanda no turismo de eventos, corporativo e de lazer. E mais: aguardamos a aprovação dos jogos de azar, mais especificamente ' dos cassinos, que possibilitarão a captação de bilhões de dólares em produtos turísticos em diversas partes do Brasil.
 
Podemos afirmar que o mercado corporativo, o governo e a coletividade em geral precisam, de forma incontestável, renovar os pensamentos, as lideranças e a forma de fazer política, com responsabilidade, ética e lisura, especialmente neste ano de eleições. E se no Brasil o turismo for colocado como pauta econômica prioritária de governo, certamente gerará recursos para serem aplicados na educação, na saúde e na segurança, que são exigências da sociedade brasileira, além de gerar renda, trabalho e oportunidades para a população.

Fonte: GMB/ Revista Alternativa