VIE 19 DE ABRIL DE 2024 - 13:02hs.
Leo De Biase,CEO da ESL Brasil

“Os eSports precisam ser vistos já que o público do Brasil é o terceiro do mundo”

Com 20 anos de experiência nas áreas de games, esports e tecnologia, Leo De Biase, CEO da ESL Brasil, conversa com o GMB sobre o atual momento da modalidade no Brasil valorizando a importância do público brasileiro, que hoje fica atrás apenas de China e Estados Unidos, para a atividade, além da sua participação na feira Juegos Miami, e a posição da empresa sobre a legalização dos jogos no Brasil.

Com 20 anos de experiência nas áreas de games, esports e tecnologia;  Leo De Biase é o CEO da ESL Brasil. Ele chegou à empresa em novembro de 2016 com a missão de fortalecer o mercado nacional da área, consolidando parcerias estratégicas e buscando investimento para iniciativas, eventos e campeonatos, já bastante famosos e lucrativos ao redor do mundo. Antes da ESL Brasil, De Biase foi pioneiro no segmento das “Lan Houses” no Brasil e, como ex-jogador profissional de CS 1.6 e entusiasta dos esports, tornou-se referência no mercado para consultas, palestras e narrações.

Nessa rápida conversa com o GMB, o executivo fala sobre a trajetória da empresa, sua recente participação no evento Juegos Miami, que aconteceu no final do mês de Maio em Miami, e afirma que torce para que o processo de legalização dos jogos tenha um desfecho que favoreça o país.

GMB - Fale um pouco sobre a trajetória da ESL. Quais os mercados em que atua, seus principais produtos e objetivos futuros?
Leo De Biase - A ESL é a maior empresa de esports do mundo, liderando a indústria através dos jogos eletrônicos mais populares com inúmeras competições online e offline. A empresa opera competições nacionais e internacionais próprias e de marcas como o Intel® Extreme Masters, ESL One, ESL National Championships entre outras. A ESL produz desde grandes eventos em estádios, até copas amadoras de base, ligas e sistemas de matchmaking, além de trabalhar na criação de conteúdo ao vivo e original para as mais diferentes plataformas. Também abrange serviços relacionados à tecnologia gamer, gestão de eventos e produção televisiva voltados ao mercado de esports mundial. No Brasil, a principal liga é a Brasil Premier League, que conta com competições entre times e jogadores brasileiros de Counter Strike: Global Offensive, Dota 2, Clash Royale e Street Fighter V: Arcade Edition. Outra produção brasileira é a LA League, a primeira liga sul-americana de CS:GO que deu vaga para a final da sétima temporada da Pro League, um campeonato internacional, que este ano aconteceu em Dallas.

A ESL esteve na Juegos Miami no final do mês de maio. Qual foi a participação da empresa no evento e qual a avalição fazem do conteúdo do congresso e do networking que fizeram? 
Participei como palestrante em um painel intitulado “eSports – The Next Big Thing?”(eSports – O próximo grande negócio) onde abordei temas como: o que são os esports e qual o público-alvo deste mercado; as últimas tendências do mercado de esports global; como atrair novas marcas e audiências, entre outros. Participar do evento foi extremamente produtivo e nos trouxe boas oportunidades de networking, já que foi possível falar sobre esports para participantes que também atuam em outras modalidades de jogos de toda a América Latina e no Caribe também.

Em relação a participação dos palestrantes brasileiros no evento. Na sua opinião, quais as principais mensagem eles passaram e que efeito acredito que as tiveram no público?
Acredito que os palestrantes brasileiros representaram bem o nosso país no evento. Todos apresentaram ideias pertinentes aos seus respectivos mercados e mostraram o quanto pode ser abrangente o mercado de jogos. Sobre o mercado de esports, é um segmento em crescimento que precisa ser visto pelas marcas, já que o público que acompanha faz do Brasil o terceiro no ranking, perdendo para China e Estados Unidos.

Como você avalia o processo de legalização dos jogos no Brasil? Acredita que teremos uma lei em breve?
A ESL Brasil não se posiciona sobre o assunto, mas torce para que seja decidido o que for melhor para o mercado e para o nosso país.

Fonte: Exclusivo GMB