JUE 25 DE ABRIL DE 2024 - 09:18hs.
Afirma o deputado Marquezelli

Presidente Michel Temer apoia a liberação do Jogo no Brasil

O deputado Nelson Marquezeli (PTB-SP) um dos líderes do movimento pela legalização do jogo, garante que o presidente Michel Temer vai sancionar o projeto de lei 442, que regulamenta a prática no país. A pressão da Frente Parlamentar pela liberação – que conta com 260 deputados – é para que Rodrigo Maia coloque o projeto de lei em votação ainda em novembro.

Dois projetos de lei sobre a legalização dos jogos de azar aguardam votação na Câmara e no Senado. O projeto que está na Câmara dos Deputados legaliza e regulamenta as atividades de cassinos, jogo do bicho e bingos no País, inclusive o funcionamento de máquinas de videobingo, caça níqueis, apostas e jogos online.

Em caso de aprovação, nos bastidores há uma estimativa de que a operação de bingos – que demandam até R$ 10 milhões em investimentos iniciais – fiquem com brasileiros, e a dos cassinos, com cerca de R$ 1 bilhão iniciais, fique nas mãos de grupos estrangeiros com sócios brasileiros.

Fato é que esse investimento hoje não se trata apenas de montar um cassino, e sim complexos de entretenimento com hotéis, restaurantes, boates, parques temáticos e casas de apostas num mesmo local, seguindo a tendência mundial.

Por parte do Governo federal há uma expectativa de que o Tesouro pode faturar muito com a legalização, cerca de até R$ 15 bilhões por ano, além da esperada geração de empregos em vários Estados.

Na contramão da legalização, há campanhas das igrejas e até do Ministério Público Federal, preocupado com a legalidade das operações no setor. Daí o Congresso discutir também as formas de fiscalização da Receita sobre o setor, como acontece fortemente nos Estados  Unidos.

No auge da apresentação da Frente pela Legalização dos Jogos em Brasilia, o Deputado Nelson Marquezelli também deu andamento em um Decreto Legislativo visando anular o Decreto que considera os jogos  uma contravenção, com base na inconstitucionalidade. Com isso deixaria de ser contravenção e o Governo teria que regulamentar a atividade.

Fonte: Games Magazine Brasil / Veja