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- Como a AJES avalia o atual momento do processo de legalização do jogo do
país? O que avançou e o que tem atrapalhado a aprovação final da lei?
Arlindo Figueiredo – O processo de legalização acontece em um momento em que
nosso país está apto e pronto para isto, o avanço e a conscientização de que o país
precisa dos jogos legalizados para o enriquecimento, impostos, a estrutura de
empregos com carteira assinada e real ajuda ao INSS com mais 500 mil contribuintes
ao mesmo tempo. O que atrapalha a legalização é a falta de conhecimento dos
parlamentares que não sabem a verdadeira necessidade e o que realmente é o país
fora da Câmara e do Senado e as grandes hipocrisias criadas pela falta de
conhecimento.
Há
quem defenda que os defensores da legalização do jogo deveriam trabalhar mais
diretamente com a população para explicar os benefícios que o mercado poderia
trazer a todos. A AJES concorda com essa ideia? Que tipo de campanha poderia
ser feita para alcançar esse resultado?
Concordo em levar ao conhecimento da população as dezenas
de benefícios que a legalização trará ao país gerando milhares empregos que não
são diretamente ligados ao jogo: cozinheiras, motoristas, pedreiros, marceneiros,
seguranças, copistas; shows, eventos,
turismo, multi culturas, enfim, nada que seja maléfico.
Os
principais argumentos contra a legalização do jogo são um possível aumento na
lavagem de dinheiro e a questão do vício. O que associação pode falar sobre
esses dois pontos? Eles serão considerados e podem gerar problemas em uma
votação para legalização dos jogos?
Quanto a lavagem de dinheiro isto é um mito absurdo
que se coloca na legalização por interesse secundários da Caixa Economia e
outros. Quanto ao vício é um absurdo, pois o viciado hoje está escondido na
clandestinidade e sem tratamento. O viciado com recursos sai do país para jogar
deixando seus recursos fora de nossas dúvidas. Legalizando, regulando teremos o
viciado fiscalizado e tratado, então, isto é mais uma vez prova da falta de
conhecimento e da hipocrisia. O Brasil tem recursos infinitos de controle
sobre os impostos, a lavagem e o jogador compulsivo.
Qual
a posição da AJES quanto à decisão judicial do STJ do Rio Grande do Sul referente
aos jogos e que também será debatida no STF? É um caminho mais rápido para a
legalização? Quais as consequências?
A decisão do estado do Rio Grande do Sul, a meu ver,
mostra que alguns estados e governantes enxergam que o limite de legalização
tem ter atos isolados e de destaque para que o governo definitivamente se conscientize
que basta desta venda nos nossos olhos; ser um dos poucos países com está
cortina abaixada.
A
AJES se coloca como uma defensora dos pequenos operadores de jogos nas ruas.
Quais têm sido as ações da associação nesse sentido e quais os maiores
benefícios que esses operadores terão com a legalização dos jogos?
Quanto aos chamados pequenos operadores, é um
grande erro. O Brasil tem milhares de operadores em todo país interagindo nos bares
e restaurantes para mantê-los abertos, pois, sem este calço 60% deles estariam
fechados. Temos de encarar que lá fora o empreendedor do jogo gera emprego em
carteira assinada; aqui somente o governo que vende a Mega Sena com chances de
1/50.000.000 e correto. A AJES foi fundada em 2016, mas, luta pra mostrar
ao governo e ao país anos após sua proibição a importância de olhar para este
setor gigante, imenso e que jamais irá acabar, então, vamos legalizar e adequar isto imediatamente no
país.
Falando
de futuro, tendo conseguido a legalização do jogo, quais serão os próximos
passos que o país deve dar para conseguir um mercado de jogos forte e com bons
resultados?
Além de cassinos com estruturas hoteleiras gigantes com investimento próximo a
500 milhões de dólares, bingos e br-1 trazendo imposto rico pra segurança ,
saúde e esporte mas com seriedade e fiscalização. Trazendo aos cofres da união
20.000 bilhões anuais. E sem contar. QUE AÍ SIM A CORRUPÇÃO E A LAVAGEM DE
DINHEIRO NESTE SEGMENTO GIGANTESCO IRÃO ACABAR.
Como presidente da AJES Brasil, me coloco a disposição,
como todos nós, para termos país com investimentos imensos no seguimento dos
jogos, incluindo as loterias estaduais para uma interação com jogos online e o
jogo do bicho. Pois os mesmos também fazem parte da cultura nacional e podem
gerar impostos. Deixar que nossos órgãos
de polícia cuidem do que realmente o país precisa: SEGURANÇA. E não apreender
quem gera empregos, finalizando assim as distorções entre as instituições e
tirando de nossos fóruns milhões de processos inúteis que entopem nosso
judiciário gerando milhões de reais em despesas e ocupação de juízes e
promotores pra CHEGAR A INUTILI DADE DE MERA CONTRAVENÇÃO APÓS ANOS DE TRÂMITE.
Enfim quem não vê os benefícios do jogo legalizado deve ter muita falta de
conhecimento ou não quer ver a verdade.
Fonte: Exclusivo GMB