O cálculo considera apenas os votos válidos, ou seja, exclui os nulos, brancos e indecisos. Levando em conta o eleitorado total, o placar é de 52% a 37% a favor de Bolsonaro. Há ainda 9% dispostos a anular ou votar em branco, enquanto 2% não souberam responder.
Após participar na noite desta segunda-feira de evento em homenagem ao Dia do Professor, Haddad minimizou a diferença. “Temos o desafio de tirar nove pontos dele e passar para nós. É uma tarefa difícil, mas é muito mais difícil aguentar quatro anos de governo dele.” Já Bolsonaro não se manifestou sobre os resultados até a conclusão desta edição.
O candidato do PSL lidera em todas as regiões do País, com exceção do Nordeste, mostra o Ibope. No Sul, no Sudeste e no Norte/Centro-Oeste, ele teria, respectivamente, 69%, 67%, e 64% dos votos válidos se a eleição fosse hoje. Já o eleitorado nordestino daria a Haddad 63%, contra 37% para o adversário.
De acordo com a pesquisa, o presidenciável do PSL tem apoio muito mais concentrado entre os evangélicos (74%), brancos (68%) e de renda e escolaridade mais altas. Já no segmento católico, a disputa entre os dois candidatos é mais acirrada: 53% para Bolsonaro e 47% para Haddad. Esse placar se repete no eleitorado que se declara negro ou pardo.
O candidato do PSL lidera entre as mulheres, por 54% a 46%, mas a vantagem dele em relação a Haddad entre os homens é muito maior: 64% a 36%.
Rejeição de Haddad é maior: 47%
O Ibope mediu também o potencial de voto de cada um dos concorrentes. Após citar o nome dos candidatos, os entrevistadores perguntaram aos eleitores se votariam em cada um com certeza, se poderiam votar ou se não votariam de jeito nenhum.
Bolsonaro é o que tem mais simpatizantes convictos: 41% votariam nele com certeza, e 35% não votariam de jeito nenhum. Haddad é o que tem a maior rejeição: 47% não o escolheriam em nenhuma hipótese; outros 28% manifestaram certeza na escolha.
O Ibope ouviu um total de 2.506 eleitores nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. Isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
Fonte: GMB/ Estadão