VIE 29 DE MARZO DE 2024 - 09:55hs.
As eleições serão no dia 7 de outubro

Qual a opinião dos presidenciáveis do Brasil sobre a legalização do jogo?

No dia 7 de outubro, milhões de brasileiros vão às urnas escolher governadores, deputados estaduais e federais, senadores e o novo presidente da República. Em uma época de insatisfação com a política e desconfiança com os futuros candidatos, suas proposta devem ser conhecidas. Aqui, veremos a opinião dos presidenciáveis sobre uma pauta muito importante para o desenvolvimento econômico e turístico do país: a legalização e regulamentação do jogo.

Geraldo Alckmin (PSDB)

O ex-governador de São Paulo se manifesta a favor da legalização do jogo desde 2006, assunto que abordou novamente no último mês de maio, quando esteve reunido com alguns representantes de partidos coligados, como o presidente do DEM, ACM Neto, os deputados federais Rodrigo Maia (DEM-RJ, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Paulinho da Força (SD-SP), e o ex-ministro Marcos Pereira (PRB). “Sou favorável à legalização dos jogos. O desafio do mundo moderno é esse: o futuro do emprego. Porque a tecnologia desemprega. A tecnologia permite produzir mais com menos gente. Mas a economia moderna não inventou consumo sem salário”, avaliou.

Já em 2006, Alckmin, disse ser favorável ao funcionamento de bingos, desde que regulamentados pelo Congresso. "Os bingos não podem continuar funcionando da forma nebulosa que é hoje", afirmou, ao ser abordado sobre o assunto durante palestra no Congresso Brasileiro de Atividades do Turismo, realizado na Câmara. Alckmin ressaltou que, em São Paulo, há casa de bingo em cada quarteirão funcionando sob o respaldo de liminares. "É uma confusão com a polícia", completou.


Jair Bolsonaro (PSL)

O candidato do PSL é conservador quando se trata do assunto. Apesar de se dizer “a princípio” contrário a liberação dos cassinos e outros jogos, comenta que “há a possibilidade” da liberação durante seu Governo, mas que a atribuição ficaria sob responsabilidade estadual.

"Há a possibilidade, eu digo uma possibilidade, de jogar para cada Estado decidir. Em princípio sou contra, mas vamos ver qual a melhor saída", disse o pré-candidato do PSL, em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro  (ACRJ).


Ciro Gomes (PDT)

Segundo Cassino.org, o candidato do PDT ainda não falou sobre a pauta. Apesar disso, alguns de seus colegas de partido como Pompeo de Mattos (PDT-RS) são autores de projetos que visam a liberação de determinadas modalidades de jogo. A grande tendência é que o candidato evite esse tipo de pauta mais polêmica, mantendo uma posição de centro durante seu mandato.


Henrique Meirelles (MDB)

O candidato do Governo já se manifestou sobre o assunto quando era Ministro da Fazenda do Governo Temer, quando ressaltou o potencial arrecadativo da atividade, estimado em até R$ 20 bilhões ao ano. “Seria uma nova CPMF”, disse. Na época (2016), ressaltou que a maior parte dos Ministros era favorável à liberação, mas que a decisão definitiva ficaria por conta do presidente Michel Temer. Meirelles também defende outra pauta polêmica, que é a liberação da Maconha.


Marina Silva (REDE)

A candidata ainda não se manifestou sobre o jogo, mas a presidenciável propõe que outras pautas polêmicas como a liberação da Maconha e o aborto sejam discutidos em plebiscitos.


Fonte: GMB / Cassino.org