MAR 23 DE ABRIL DE 2024 - 04:14hs.
Atrasos no Brasil e pedidos das empresas

Leilão da LOTEX é adiado para janeiro ou fevereiro de 2018

(Exclusivo GMB) - O Tribunal de Contas da Uniao ainda não deu a aprovação final requerida e este atraso se soma aos pedidos das empresas interessadas que necesitam de mais tempo para analisar o negócio, tirar as dúvidas que tem e formar consorcios com outras companhias para prever o investimento. O GMB soube que os editais serião publicados ao final de novembro ou começo de dezembro e aproximadamente 60 dias depois (janeiro ou fevereiro de 2018) se poderia levar a cabo a licitação da loteria exclusiva.

O proceso de concessão da LOTEX deveria ter prontos os editais para sua publicação neste mês de outubro como estava previsto no próprio site do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). A agenda do projeto contemplava ter um leilão em dezembro deste ano algo que logo será modificado e anunciado de forma oficial já que o TCU precisará de mais tempo do que estipulado para suas analises aprovação e entrega aos Ministros.

Por sua parte, as empresas privadas que participaram dos diferentes road shows de Londres, Las Vegas y e Rio de Janeiro valorizaram a transparência do processo que fizeram o BNDES e o Ministério da Fazenda. Sem embargo, por estas horas requerem mais tempo e respostas as dúvidas que surgiram a medida que se interiorizam mais sobre o que o negócio as oferece.

Também o prazo maior que solicitam lhes é chave para formar acordos entre elas e formar consorcios. Como está planejado hoje o cenário de investimento minimo requerido para o começo e a expansão obrigatória de pontos de venda que exige o negócio (devem passar de 13.000 a mais de 60.000) nem as mais poderosas empresas do mercado ofertariam sozinhas já que necesitam de aliados que aportem capitais ou soluções.

As empresas interessadas hoje estudam com mais profundidade como seria o negócio ja que se preguntam o que ocorreria se o Brasil no espaço de 25 anos (duração da concessão) abre seu Jogo por completo incluindo bingos e jogo do bicho. Essa possibilidade poderia diversificar o gasto dos apostadores brasileiros cujo o PIB per cápita não é tão alto e reduzir assim seus ingressos na raspadinha.

As companhia também se preguntam se a expansão dos pontos de venda em um país tão grande seria algo tão sensível já que hoje são apenas 13.000 agências lotéricas, muito longe dos 60.000 pontos necessarios. Às lotéricas deveriam ser somados pontos de venda em diversos comércios como farmacias, supermercados que hoje não exploram esse negócio.

Os rumores da privatização completa da Caixa, as apostas online e as apostas esportivas são outros pontos levados em conta pelas empresas em suas analises.

A Caixa Econômica Federal, através da Caixa Participações, esteve presente em todos os road shows realizados até o momento e sua intenção é es oferecer seu conhecimento do mercado brasileiro e sua ampla rede de pontos de venda para firmar um consorcio que se apresente a licitação do próximo ano.

Existia a posibilidade de se realizar um quarto road show em São Paulo hoje mesmo, porém se decidiu recetemente fazê-lo após o TCU aprovar todo o processo, o que se espera que ocorra entre novembro ou dezembro.

Fonte: Exclusivo Games Magazine Brasil