Ainda não está definido a origem dos recursos para compra da concessão, mas certamente não serão recursos públicos.
Na audiencia realizada na manhã desta terça, dia 26/09, na sede da EY no Rio de Janeiro, ficou claro que a Caixa poderá participar do processo licitatório, individualmente ou integrando um consórcio, e ainda que a rede Lotérica só venderá os produtos se a vencedora tiver um acordo com a Caixa e/ou os Lotéricos.
Vale lembrar, que o BNDES estabeleceu entre suas exigências que as empresas que desejam disputar o leilão precisarão de uma comprovação de experiência na operação do serviço de loteria instantânea com receita mensal bruta igual ou superior a R$ 100 milhões e de participação em empreendimento cujo valor total de investimento seja igual ou superior a R$ 175 milhões.
A Caixa não cumpre com a receita solicitada e é por isso que necesitaria de um sócio para se aliar e assim poder apresentar-se ao leilão de dezembro. Esse aliado deve ser um operador grande do mercado mundial de loterías que aporte esse volume de vendas em seus antecedentes e assim poder aspirar a se apresentar no leilão que irá a cabo em dezembro.
Ao mesmo tempo, essa empresa, ainda desconhecida, se beneficiaria do conhecimiento do mercado brasileiro e da rede lotérica nacional com mais de 13.000 agências, que a Caixa possui atualmente. Claro que esse número deverá se mutiplicar no futuro para gerar mais pontos de venda que permitam recuperar o investimento e fazer negócio.
Fonte: Exclusivo Games Magazine Brasil