A Autoridade de Mercados Financeiros (AMF) do Quebeque alegou que Baazov e cinco co-acusados usaram informações privilegiadas para negociar ações da Amaya enquanto as conversas sobre a aquisição ocorreriam.
De acordo com a AMF, a negociação começou em dezembro de 2013, quando Baazov conheceu os proprietários do Rational Group, até que a transação foi anunciada em junho de 2014.
Durante esse período, de acordo com a Gazeta de Montreal, as ações da Amaya aumentaram 50%, permitindo que o acusado se beneficiasse das atividades de negociação.
Baazov enfrenta cinco acusações, incluindo "ajuda com negócios em detrimento de informações privilegiadas”, influenciando ou tentando influenciar o preço de mercado dos valores mobiliários da Amaya e comunicando informações privilegiadas.
Aliás, Baazov foi primeiro acusado no início de 2016, pouco depois que ele deixou seu cargo de diretor executivo da Amaya, antes de se demitir do papel permanentemente em agosto do mesmo ano.
No entanto, apesar do julgamento estar em andamento nesta semana, o Montreal Gazette disse que é provável que o caso seja imediatamente interrompido por uma moção de Baazov e do co-acusado.
Advogados de defesa criticaram a forma como a AMF lidou com o caso, dizendo que foi "instituído precipitadamente, antes da investigação ser suficientemente avançada", e que a divulgação de evidências foi "desorganizada e tardia".
Fonte: GMB / iGaming Business