"No setor local de jogos, há apostas de mais de US$ 13 bilhões ao ano, de acordo com um estudo que fizemos com o Centro Nacional de Consultoria. Destes, o estado detém US$ 1,6 bilhão. A maior fatia do total é em cassinos e bingos”, diz Pérez Hidalgo, destacando que o crescimento recorde aconteceu causa dos bons resultados de cassinos e bingos, jogos on-line e o comportamento do Baloto".
Com o setor de jogos on-line recentemente regulamentado, a Colômbia abre um novo mercado. "O grupo Áquila cumpriu os requisitos e é o primeiro operador. Além disso, começamos a bloquear sites não autorizados. Hoje, cerca de 80 dos 320 existentes já identificamos como ilegais. Queremos que as pessoas tenham plataformas legais onde se garanta que o prêmio será pago, porque ao apostar em sites não autorizados pela Coljuegos, existe o risco de perder tudo", explica o dirigente.
Quanto às punições aos operadores ilegais, ele diz que existem sanções penais e econômicas, porque a evasão fiscal é muito importante para as finanças do Estado. No caso de uma máquina caça-níquel eletrônica, há penalidades de até oito anos de prisão, além da destruição e uma multa de US$ 18 mil por cada uma que está desativada. "Desde a criação de Coljuegos, encontramos mais de 12.000", afirmou o presidente.
No que será uma expansão do mercado de jogos on-line, Pérez Hidalgo disse que a Coljuegos tem "seis ou sete operadores, nacionais e estrangeiros, que estão sendo certificados em laboratórios internacionais (é um dos requisitos) e esperamos que este ano entrem em operação".
Comparado ao que acontece em outros mercados, uma das principais receitas de países desenvolvidos como Itália, Espanha e Reino Unido, são as de jogos on-line. Portanto, embora no primeiro ano eles esperem gerar apenas US$ 8 bilhões para o governo colombiano, em cerca de quatro anos poderia igualar o valor recebido hoje por cassinos e bingos, de acordo com o presidente de Coljuegos.
Perez está otimista sobre o futuro do jogo, dado um estudo que mostra que 59% das pessoas adultas no país gostam de jogar, mas o gasto per capita por jogador é de US$ 75 a US$ 80, em comparação com países como o Peru, onde são cerca de 170 dólares.
Fonte: GMB / Portafolio.co