O diretor da DNLQ, Luis Gama, disse ao jornal local El País que, como era "difícil determinar quem é a pessoa responsável" por cada um desses sites, uma série de notificações foi feita através do Boletim Oficial informando a situação. Até agora, nenhum dos operadores respondeu e apresentou seu caso ao Conselho de Administração.
Uma vez atingido o prazo estipulado, a Unidade Reguladora de Serviços de Comunicações (URSEC) terá 48 horas para se comunicar com o provedor de serviços de Internet relevante para bloquear esses sites, que, por sua vez, receberão mais 48 horas. De acordo com esses prazos, disse Gama ao El Pais, que existe toda a probabilidade que o bloqueio de sites offshore entre em vigor na próxima semana.
Ele explicou que esses sites são ilegais no Uruguai porque as regulamentações atuais proíbem qualquer tipo de jogo de apostas não especificamente autorizado pela lei.
O DNLQ já compilou uma lista de sites que estavam aceitando apostas no Uruguai, que seriam bloqueados, disse Gama a El País no mês passado. Embora a proibição de apostas não autorizadas pelo Estado derive de legislação anterior, esta foi reforçada nos últimos meses, tanto por meio de um decreto executivo como também por dois artigos incluídos na nova Lei de Responsabilidade, que foi apresentada pelo Poder Executivo.
De acordo com a lei "a prestação de serviços através da Internet, plataformas tecnológicas e aplicações informáticas, referentes a apostas ou apostas online" é agora ilegal. O funcionário deixou claro que a única plataforma de jogos online atualmente permitida é via Supermatch.O Supermatch, que foi lançado em outubro de 2005, é o primeiro e único site de apostas esportivas oficialmente autorizado no Uruguai.
Gama também disse em fevereiro que depois de bloquear sites ilegais e "limpar a oferta" de apostas online, o Estado pode considerar a possibilidade de um processo de licitação para mais licenças de jogos online.
Fonte: GMB / El País
