VIE 19 DE ABRIL DE 2024 - 11:12hs.
Aos 96 anos

Stanley Ho vai abandonar presidência Sociedade de Jogos de Macau

O fundador e presidente executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Stanley Ho, vai abandonar o cargo que atualmente exerce, após a realização da reunião geral anual. A filha Daisy Ho, de 53 anos, vai assumir o cargo que ainda pertence ao pai. Já a mulher de Stanley Ho, Angela Leong (57), e Timothy Fok vão ser nomeados vice-presidentes e diretores executivos.

O fundador e presidente executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Stanley Ho, vai abandonar o cargo que atualmente exerce, após a realização da reunião geral anual, anunciou o grupo.

Num comunicado divulgado na quinta-feira, o Conselho de Administração da SJM confirmou que Stanley Ho, de 96 anos, “vai aposentar-se das suas posições de presidente e diretor executivo e membro do Comité Executivo da Direção do grupo, com efeito a partir da reunião geral anual de 2018”, que se vai realizar a 12 de junho próximo.

O ainda presidente executivo da SJM vai ser nomeado presidente emérito do grupo, lê-se no comunicado.

A filha Daisy Ho, de 53 anos, vai assumir o cargo que ainda pertence ao pai. Já a mulher de Stanley Ho, Angela Leong, de 57 anos, e Timothy Fok vão ser nomeados vice-presidentes e diretores executivos.

De acordo com a agência Bloomberg, Angela Leong é a segunda maior acionista da SJM.

O mesmo comunicado indicou que o diretor-geral, Ambrose So, passa a desempenhar funções de vice-presidente e diretor executivo.

O conselho de administração agradeceu a Stanley Ho pela “liderança visionária”, que ajudou a empresa a alcançar “um crescimento significativo durante a década”.

“Stanley Ho é justificadamente reconhecido como o pai fundador da indústria do jogo de Macau, que é, desde há muitos anos, o maior do mundo em termos de receita”, acrescentou o grupo.

A 28 de fevereiro, a SJM anunciou uma queda de 15,6% dos lucros em 2017, apesar de as receitas terem registado uma ligeira subida de 0,1% no mesmo período. Os lucros da operadora foram de 1,96 mil milhões de dólares de Hong Kong (205 milhões de euros), uma quebra de 15,6% em relação a 2016.

Fonte: GMB / Observador