P4F - No ano passado, fizemos uma entrevista sobre a marca de 100 parceiros integrados à Pay4Fun. Agora, vocês dobraram as parcerias. A que você atribui esse crescimento tão acelerado da empresa?
Leonardo Baptista - Iniciamos há cerca de três anos atrás um trabalho inicial, porém, muito dedicado do nosso departamento comercial. Chegamos às 100 parcerias em 2020 e o caminho para os 200 em 2021 foi trilhado pela qualidade do nosso trabalho nesses anos, propagada pelos 100 primeiros parceiros e todos os clientes.
Nosso nicho de mercado troca muitas informações, tanto as boas, como as ruins. Acredito que esse boca a boca positivo dos nossos clientes foi o que fez as parcerias dobrarem rapidamente. Posso dizer que, felizmente, nesse período bateram mais em nossa porta do que nós na porta de clientes.
Em poucos meses, o PIX se tornou uma das tecnologias de transações financeiras mais usadas. As Fintechs têm se tornado cada vez mais populares no Brasil. Como a Pay4Fun aparece em meio a este cenário?
Assim que o PIX foi lançado, a Pay4Fun foi atrás para ser uma das primeiras a colocar a tecnologia disponível aos nossos clientes. O PIX certamente aumentou muito o nosso movimento, pois antes eram necessárias muitas operações manuais para efetivar uma transação. Depósitos via bancos tradicionais demandavam que o cliente pedisse liberação através do atendimento etc. O PIX desburocratiza muito essas operações.
Em nosso nicho de mercado, a concorrência está fora do Brasil, o que faz com que a Pay4Fun esteja na dianteira em termos de regulamentações perante o Banco Central, o que é muito positivo perante nossos parceiros comerciais e clientes finais.
Qual sua análise do mercado de Fintechs pós-pandemia e como a Pay4Fun se posicionará no mercado, após o furacão da covid19?
É inegável que a covid19 foi um baque global, algo que marca a história da humanidade, de maneira triste. Entretanto, os planos de contenção da doença acabaram beneficiando todas as empresas do nosso ramo.
As Fintechs, bancos digitais, enfim, meios digitais de pagamento acabaram crescendo muito nesse período. Todos nós, de alguma forma, fomos convertidos ao online. Mesmo aqueles que tinham resistência ao mundo virtual, viram-se obrigados a utilizar o digital, e aprender a lidar com tecnologias.
Com tudo isso, a Pay4Fun só expandiu. É claro que o início da pandemia para nós foi um grande susto, pois todos os jogos e competições pararam no mundo! O nicho de apostas online foi muito prejudicado.
Por outro lado, os principais meios de entretenimento de todas as pessoas tinham de ser digitais. Desta forma, verticais como pôquer, cassino, bingo, todos online, acabaram explodindo e suprindo a carência de eventos presenciais e a demanda por diversão.
E agora a doença está mais controlada. Porém, continuo enxergando um cenário iluminado para o nosso setor. Quem experimentou o online, não irá sair dele com o fim da pandemia. O que vai crescer offline são os mercados de convivência pessoal, como setor de turismo, restaurantes, bares etc.
Porém os meios de transações online, como a Pay4Fun, continuarão crescendo, pois até viabilizarão os mercados de convivência presencial.
Tecnologia é uma commodity, hoje em dia. Todos têm acesso às tecnologias. É por isso que o diferencial da Pay4Fun é o atendimento qualificado.
Quais os planos da Pay4Fun em relação a novos produtos e serviços?
A Pay4Fun tem se expandido muito no mercado brasileiro. No próximo ano, lançaremos um novo produto que une os mundos online e offline. Já temos o Pay4Fun Card, mas este novo produto viabiliza pagamentos de contas em restaurantes, bares e outros parceiros comerciais de lojas físicas, que já estão sendo negociados.
Também teremos novidades na Pay4Fun Store, principalmente para o público que gosta de eSports e jogos virtuais. Estamos fechando parcerias importantes neste segmento, porque o cliente da Pay4Fun vai poder usar o saldo da sua carteira para aquisição de jogos eletrônicos.
Ao longo de 2022 a Pay4Fun também estará expandindo sua atuação em mercados internacionais, em países da América Latina como Chile, México, Peru e Canadá, na América do Norte.
A Pay4Fun é uma empresa que além de oferecer alta tecnologia, tem como meta o atendimento personalizado a clientes e parceiros comerciais. Como têm sido os resultados da empresa em relação a este tipo de gestão?
A Pay4Fun atua como um elo entre os sites parceiros que prestam serviços e o consumidor final. Temos ouvido feedbacks positivos dos dois lados. Oferecer atendimento de qualidade de verdade e todo o suporte possível para esses dois tipos de clientes é nosso diferencial.
Por exemplo, nosso cliente final não vai falar nunca com um robô, não vai se frustrar com isso. Nosso time é treinado para ter soluções, calma, paciência, ou seja, dar a mão para este cliente.
Do lado dos parceiros comerciais, nosso atendimento conta com total disponibilidade. Atendemos os operadores, 24/7/365 por todos os canais disponíveis, seja LinkedIn, Skype WhatsApp, e-mail, ou qualquer outro.
Tecnologia é uma commodity, hoje em dia. Todos têm acesso às tecnologias. É por isso que o diferencial da Pay4Fun é o atendimento qualificado.
Aconselho a quem tem uma grande ideia, uma boa sacada, que empreenda e o faça já, pois pegará carona em uma boa fase de retomada de economia e crescimento.
É fato que o Brasil e o mundo apresentam um cenário econômico problemático após quase dois anos de pandemia. Inflação, escassez de insumos, crise energética, climática e outros fatores têm sido desafios para qualquer empresário. Que mensagem você deixa aos (corajosos!) empreendedores ou àqueles que pretendem empreender?
Tudo na vida passa. Entendo que houve uma recessão, porém muita gente continuou trabalhando, o home office veio forte. Antes da pandemia as pessoas gastavam dinheiro em locomoção, festas, eventos etc. E agora? Esse dinheiro ficou represado por todo esse tempo!
Acredito que nos próximos meses de 2021, em 22, 23, o Brasil apresentará uma forte recuperação econômica, por mais que ainda tenhamos um cenário traumático pós-covid. Creio que com a retomada econômica, a volta desse dinheiro que ficou parado gerará um boom de consumo.
Mesmo com distanciamento e máscara, é visível que as grandes capitais já tem muito movimento. Os restaurantes e bares que sobreviveram estão cheios, os shopping centers, também. O turismo tem se reaquecido, voos lotados, vagas em hotéis sendo disputadas novamente.
Fonte: Blog Pay4Fun
