Gustavo Guimarães, Secretário de Avaliação e Loterias do Ministério da Economia, abriu a primeira edição do BiS falando de sua visão positiva sobre o setor de jogos. “Poderíamos falar de números, mas todos vocês sabem o potencial do mercado. E o Brasil, por suas dimensões, se apresenta sozinho ou até mesmo dispensa apresentações”, afirmou.
Segundo ele, “o setor está em um momento ímpar e temos muito espaço, seja em termos de competitividade quanto de melhoria do negócio, para que a atividade prospere”.
O secretário afirmou que a mudança na tributação foi muito positiva para as apostas esportivas e “tenho certeza de que o setor de jogos vai contribuir com a retomada econômica. Precisamos de mais um motor para acelerar a economia e acreditamos nesta atividade como um vetor neste sentido”, disse.
Gustavo Guimarães comentou que o trabalho que vem sendo feito na Câmara dos Deputados para definição de um marco regulatório trará muita transparência e regras justas para todos. Sobre o prazo legal para a regulamentação das apostas, ele comentou que “não vamos deixar nada para a última hora”.
O secretário demonstrou em sua apresentação o crescimento da arrecadação de loterias entre 2017 e 2020, “e nossa expectativa é de que isso se repita também em 2021”.
Há um mercado que também precisa ser incorporado, segundo ele, que é o da loteria instantânea, que após o fim do monopólio da União para a operação de loterias, fez com que o processo da Lotex mudasse de rumos: “É uma vertente que precisa ser muito bem pensada para se somar às operações das loterias estaduais e contribuir para a recuperação econômica”.
Gustavo Guimarães destacou que o setor de jogos está caminhando para um futuro brilhante. “Hoje temos as leis que norteiam as loterias e as apostas esportivas, já legalizadas, terão em breve sua regulamentação. Não regular é o pior cenário e não podemos deixar o momento passar”.
Quanto aos cassinos, o secretário vê com bons olhos, “mas ainda dependemos de uma decisão legislativa. Temos como claro que o potencial é de arrecadação de impostos entre R$ 16 e 18 bilhões por ano e o Brasil não pode deixar de aproveitar essa oportunidade”.
“Temos trabalhado fortemente para oferecer uma boa regulamentação para toda a atividade e nesse sentido estamos em contato direto com o Executivo e com o Legislativo para garantir que tudo ande da melhor forma e no menor prazo possível”, garantiu.
Fonte: GMB