GMB - Fazendo uma pequena apresentação da Pagsmile, quais seus principais serviços e diferenciais frente às demais empresas de métodos de pagamento?
Marlon Tseng - Oferecemos um programa aos meios de pagamentos para clientes nacionais e internacionais visando uma experiência diferenciada para o usuário final dos lojistas que integram o nosso sistema de pagamento. Tudo isso disponibilizando a maior quantidade de opções possíveis, de uma forma rápida, transparente e segura.
A empresa está chegando ao setor de apostas esportivas, mas, também já atendeu operadoras de jogos online e cassino. Existe alguma semelhança de perfil entre os adeptos dessas duas vertentes de apostas?
Estamos começando agora nas apostas esportivas, mas atuamos na indústria há mais de seis anos com jogos de mobile e computador. Nas duas vertentes, o consumidor tem perfil muito parecido, querem jogar, são inclinados aos produtos e serviços online. Nós temos plena certeza de que conseguimos atender essa indústria por inteiro oferecendo o melhor de cada função de pagamento.
Quanto à questão da regulamentação das apostas esportivas no Brasil, vocês têm alguma posição? Que benefícios imediatos ela poderia traz ao estado brasileiro e à população?
Se você for ver, 60% dos patrocinadores, do dinheiro que entra nos clubes de Série A e B no futebol brasileiro, vem das apostas esportivas. Ela está presente em todos os lugares e os membros do governo sabem dessa necessidade. Acho que é uma questão de eles começarem a olhar isso como uma prioridade. Com uma regulamentação você passa uma segurança maior para todo o ecossistema e todos se beneficiam com geração de emprego, segurança, impostos. O Brasil tem o terceiro maior público apostador de eSports (esportes eletrônicos) do mundo ficando atrás de Estados Unido e China, então, podemos imaginar o potencial enorme desse mercado no momento em que estiver tudo certinho.
Visando especialmente a atuação da Pagsmile, quais oportunidades seriam abertas com o fim do processo de regulamentação das apostas esportivas no Brasil?
Imaginamos que será mais fácil fazer integrações com empresas nacionais. Hoje, justamente pela questão de os jogos não estarem regulamentados, as operadoras podem atuar aqui no Brasil por uma abertura na legislação em que se a empresa tiver sediada lá fora, com as licenças estrangeiras, ela não está nos âmbitos das leis brasileiras. A partir do momento que você tem uma regulamentação essas empresas não precisam ficar lá fora. Você abre uma possibilidade imensa delas fazerem um investimento real no Brasil; além das casas de apostas nacionais também poderem abrirem seus negócios seguindo uma padronização, em um ambiente seguro. A falta da regulamentação faz com que muitas empresas boas cheguem, mas, ao mesmo tempo também companhias ruins; quando se tem uma regra clara sobre isso, você consegue fazer um filtro, deixando no mercado quem é bom mesmo e quer investir a longo prazo. A Pagsmile vê isso com bons olhos porque aumenta as oportunidades de as empresas operarem e criarem uma demanda maior para os métodos de pagamento. Nós entramos nessa questão de suprir essas necessidades, estamos preparados, operamos na indústria de jogos faz tempo e não será nenhuma dificuldade oferecer nossos serviços.
A Pagsmile investiu em ter um estande durante a exposição que aconteceu no BIS – Brazilian iGaming Summit. Qual avaliação vocês fazem do evento, não só em termos de novos negócios, mas, de conhecimento sobre a indústria e o seu potencial?
É o primeiro evento presencial montado para essa indústria que participamos e foi excelente ver políticos, empresários, investidores em um lugar só onde eles conseguiram se conectar em prol de um objetivo que é chegar à um consenso de como podemos operar, a forma que a indústria deveria ser regulada e outras coisas que devem ser feitas. Espero que tenhamos mais eventos como esse no futuro porque é algo que vem para fomentar e fortalecer esse ecossistema. Só juntando as forças a gente vai conseguir construir algo e adicionar valor. Para a Pagsmile estar no evento foi muito gratificante, fizemos conexões importantes e conhecemos muito mais a indústria.
Fonte: Exclusivo GMB