GMB – Explique o que faz a PIPA Games?
André Schuartz - Somos um provedor de cassino ao vivo que faz integração em diversos operadores e oferece conteúdo exclusivo de jogos ao vivo. Hoje temos dois estúdios, um de roleta e um de bingo.
Como um provedor de jogos especialmente de cassinos online, vocês acompanham o processo de regulamentação da atividade no Brasil? Acredita que isso pode fomentar ainda mais a PIPA Games?
Acredito que a legalização e regulamentação só vai fazer com que o nosso mercado cresça. Nós somos um produtor de conteúdo, então não estamos trabalhando em busca da regulamentação; mas, acreditamos que com a organização desse mercado teremos mais jogadores brasileiros e como estamos focados no Brasil, nossa demanda irá crescer certamente.
As sessões de cassino ao vivo dentro das operadoras de jogos online vêm crescendo com cada vez mais força e geralmente sem um olhar especifico para cada região que atende. Como uma empresa nacional, a PIPA procura prestar um serviço regionalizado, com o jeito brasileiro aos seus clientes?
A PIPA Games vive e respira regionalização. Por isso nós pensamos em fazer o que chamamos de estúdios tropicalizados. Entendemos o público brasileiro, o que ele gosta, a aptidão dele para o jogo e trouxemos um tipo de atração que é bastante conhecida pelos operadores de cassino com uma abordagem diferente onde os dealers têm uma interação maior, parece menos mecanizado e, assim, a nossa diferença está no tipo de apresentação.
A PIPA Games é uma empresa nova, fundada em meio ao pior momento da pandemia no qual muitos negócios acabaram falindo. Como foi para vocês iniciar esse projeto em uma época tão difícil para o mundo inteiro?
Uma vez eu ouvi ou li em algum lugar, a seguinte frase: “o boi que vai na frente sempre beberá a melhor água”. Para andar na frente é preciso desbravar um pouco de mato; tropeçar em alguns galhos, mas, quando se encontra água, ela é a mais pura. Eu sempre tive uma veia empreendedora de criar, inventar, tentar ser diferente e investir nos momentos em que poucos estão fazendo isso. É uma coisa que está no meu DNA e no que acredito: na hora em que todo mundo está comprando, pode crer que vai cair e desvalorizar; e quando todo mundo vende junto é a hora que você pode comprar por um preço mais baixo. A PIPA veio em um momento no qual estava todo mundo tirando o pé e eu entendi que para a gente continuar vivo e se sobressaindo, era a hora de inovar, fazer diferente e pensar fora da caixa. Assim, nasceu essa ideia.
Ter um estande no BIS - Brazilian iGaming Summit foi importante para vocês? Qual avaliação vocês fazem do evento, o que foi possível aprender sobre cassinos ao vivo e quais caminhos pretendem trilhar?
Foi um evento fantástico, o nosso primeiro ao vivo depois de oito meses de empresa. Eu não tinha noção do que poderia ser, mas, fiquei impressionado pela quantidade de pessoas interessadas no nosso serviço e querendo saber mais sobre a PIPA. Esse é um mercado que movimenta bastante, tem potencial para muito mais, contudo ainda é organizado por um número muito pequeno de players.
Quando se fala em estúdios de cassino ao vivo, lembramos de um, dois, quem sabe três, mas esse deve ser da área de estúdios ao vivo, não propriamente de jogos. Se pegarmos um provedor de apostas, ele te fala o nome de uma empresa, se falar de dois, o segundo deve fazer parte do mesmo grupo. Então, é um mercado com potencial gigantesco, mas centralizado e na mão de poucos. A nossa ideia é fazer diferente: não queremos olhar para frente e ver o que estão fazendo, mas olhar para o lado e seguir outro caminho.
Fonte: Exclusivo GMB
