JUE 28 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 02:33hs.
BIS 2021 / Painel de experiência e conhecimento

Provedores do mercado debateram sobre costumes, interesses e fidelização dos jogadores

Para debater as ofertas geradas pelos principais provedores de jogos para atender o mercado brasileiro de jogos, o BiS convidou o brasileiro Peter Nolte, fundador da Salsa Technology para moderar um painel sobre o tema. Ele reuniu André Schuartz (CEO da Pipa Games), Erick Mendez (Gerente de Vendas LATAM da Evolution), Jesús Rafael Campos (CEO da BetConnections) e Ramiro Atucha (CEO da Vibra Gaming).

"O que faz a diferença entre os jogos?”, indagou Peter Nolte, mundialmente conhecido como um dos profissionais de mais proeminência no mercado global, aos painelistas.

André Schuartz disse que a primeira coisa que a Pipa Games focou foi na expectativa e cultura do jogador. “Quando falamos em localização e socialização com o jogo ao vivo, como é nosso foco, percebemos que o dealer participa bastante de uma rodada de apostas e interage com os jogadores. Percebemos com isso que até mesmo o tráfego aumentou, o que demonstra que acertamos nesse conceito”, conta. Para ele, o cassino ao vivo da Pipa hoje se parece quase como um programa de TV, bem regionalizado e capaz de prender a audiência.

 

 

Erick Mendez, comentou que é importante conhecer bem o mercado e a cultura local para a conquista de clientes. “O jogo ao vivo tem causado um grande impacto e crescido bastante, já que a socialização faz com que o jogador interaja com o dealer, tornando o momento mais lúdico. A Evolution encontrou esse caminho e tem sido uma grata alegria crescer e ver o quanto nossa opção foi acertada”, disse.

Jesus Campos, CEO da BetConnections, destacou que o mercado de jogos é muito dinâmico e entender as necessidades dos jogadores é fundamental para desenvolver novas opções: “A indústria vem trabalhando muito nesse sentido e o Brasil é o primeiro mercado onde estamos chegando para oferecer até mesmo uma opção de jogo do tipo jogador x jogador, em vez do tradicional jogador x dealer”.

 

 

“Além disso, a regionalização resulta numa grande aproximação com o nosso público-alvo, o que faz com que ele perceba que um determinado jogo foi feito especialmente para ele”, explicou Campos.

Ramiro Atucha, da Vibra Gaming, afirmou que duas coisas envolvem a regionalização, uma delas é a performance do jogo e outra, o engajamento do jogador. “Quando um apostador conhece o jogo, ele vai continuar se divertindo com ele, por gosto e tradição. Isso é um dos resultados da performance, que garante a fidelização do cliente. A outra, é a conquista e engajamento de novos clientes. Por isso, a regionalização reforça a aproximação com o jogador e a desenvolver conteúdo específico para ele”, disse.

 

 

Peter indagou os palestrantes sobre como atrair novos jogadores. André afirmou que a novidade, como o cassino ao vivo, as inúmeras possibilidades oferecidas pode confundir um pouco os novos jogadores: “Por isso, quando lançamos a roleta ao vivo, fomos incrementando possibilidades aos poucos para que os apostadores entendessem o sistema. Todos os novos jogadores chegam e querem aprender, o que é um incentivo para que estejamos sempre atentos às suas expectativas”.

Erick, da Evolution, cuja plataforma de jogos ao vivo tem sido um grande sucesso no mercado, disse que a interface precisa ser muito intuitiva para que o cliente perceba cada nova etapa de um jogo. “O jogador quer entender essas novas opções para que pouco a pouco conheça melhor o jogo. Ele sempre quer chegar mais longe e é isso que precisamos oferecer para fidelizar um cliente, o que é muito diferente daqueles jogos em que o cliente se senta à frente de uma máquina, aperta um botão ou uma tecla e chega ao final. Hoje o jogador quer muito mais”.

 

 

Jesús Campos destacou que cada cliente tem um comportamento e “muitas pessoas já começam a se envolver com os jogos ao vivo, o que é um avanço. Mas agora vivemos uma nova era, em que um jogador pode jogar contra outro jogador e não mais contra um dealer. A indústria está tentando captar o pensamento e o gosto do jogador, que a cada dia quer mais interações com outros jogadores”, analisou.

A Vibra, de acordo com Ramiro, está atenta a esse movimento e já está claro que a nova geração vai no caminho da maior interação “e mais ainda no sentido de se vencer etapas. Hoje, o público jovem está acostumado a comprar skins e esse é o caminho que temos a trilhar”.

 

 

“Devemos oferecer jogos em que os apostadores busquem novos desafios e vencer etapas, diferentemente do que todos os provedores ainda estão fornecendo. Precisamos melhorar também a regionalização e a aproximação com o cliente para oferecer-lhe aquilo que ele espera”, comentou Atucha.

 

Fonte: GMB

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