JUE 28 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 02:34hs.
Ramiro Atucha, CEO da empresa

“Com regulação, Vibra Gaming poderá lançar conteúdo local e ajudar operadores a cativar o Brasil”

Durante o Brazilian iGaming Summit, Ramiro Atucha, CEO da Vibra Gaming, conversou com exclusividade com o GMB sobre a presença da empresa no evento e sua vocação de desenvolver produtos localizados para cativar clientes. “Temos experiência de muitos anos no mercado europeu e agora estamos focando na América Latina e estamos prontos para lançar produtos locais também para o Brasil, como forma de ajudar os operadores a conquistar seus clientes finais”, disse.

Games Magazine Brasil - Qual sua avaliação sobre o Brazilian iGaming Summit?
Ramiro Atucha –
Gostei muito do BiS, pois tivemos a oportunidade de rever amigos que tristemente não pudemos ver nos últimos dois anos. O evento foi excelente, com a presença de muitos atores desta indústria, o que nos permitiu apresentar nosso produto e nos deparar com inúmeras oportunidades de negócios. Então, estamos muito felizes em estar presentes.

A Vibra Gaming já está consolidada com uma marca e linha de produtos que já cativou seus clientes. O que veio de novidade nesses contatos?
Estamos nos posicionando como uma empresa e uma equipe com experiência de muitos anos trabalhando no mercado regulamentado europeu, competindo com as mais importantes empresas da região. Agora, temos a oportunidade de trazer tudo isso para a América Latina, com produtos específicos para o continente. Somos uma das poucas empresas que está investindo em marcas para a região, como o Popeye e The Phanton, que embora globais são bastante importantes na América Latina, e El Condorito, muito conhecido em todos os países de língua espanhola.

Estamos trabalhando muito com isso e fazendo estudos dos diferentes jogos que as pessoas preferem em cada país. Quais eram os jogos que mais atraíam clientes antes do fechamento das atividades de jogos em 2005? É nisso que estamos nos focando, buscando aquilo que os jogadores se sintam confortáveis quando vão jogar em cassinos, com sua própria experiência de jogo.

 

 

Ou seja, mais do que tropicalização, vocês querem oferecer temas locais!
Verdade, até porque a tropicalização e adaptar algo de fora, enquanto o que estamos fazendo é criar na região conteúdo levando em consideração as coisas que as pessoas jogam em cada lugar. Essa é nossa aposta e é complementar aos jogos de fora. Minha filosofia é de que um bom jogo é bom em qualquer lugar. Mas quando chegamos ao Brasil, um país sem jogo há muitos anos, é fundamental oferecer produtos inovadores e não só aqueles que já se consolidaram. É muito bom oferecer conteúdo conhecido e ao mesmo tempo novas alternativas e jogos mais novos.

É isso que a Vibra Gaming está fazendo?
Com certeza. O cliente precisa se sentir prestigiado e a maneira que encontramos para nos aproximar cada vez mais de um público que sabe o que quer e que espera atrações novas e que o façam repensar sua forma de começar a jogar ou a se dedicar a conhecer melhor nossas opções de jogos. Eles merecem nossa dedicação e toda nossa criatividade para terem uma experiência de jogo que o conquiste todos os dias.

 

 

O que você espera para 2022, especialmente no Brasil, em que se diz que a regulamentação das apostas esportivas está próxima, assim como a legalização das demais verticais de jogos?
Acho que é muito bom. Apesar de não estar regulamentado, não quer dizer que o jogo não exista. Os jogadores vão continuar jogando, mas eles não estarão protegidos nem o governo recebe os impostos sobre a atividade. Então, acho importante a regulamentação.

Estamos muito atentos a esse processo e já temos inúmeros jogos em desenvolvimento para o Brasil e só esperamos que isso aconteça para colocá-los no ar. Com um pouco de sorte, ganhamos tempo e poderemos oferecer todo nosso conteúdo para os brasileiros e ajudar os operadores no trabalho que terão para cativar o Brasil.

 

Fonte: Exclusivo GMB