JUE 28 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 02:40hs.
Jesús Rafael Campos, CEO

“A capacidade tecnológica da BetConnections é única no mercado e tem enorme potencial no Brasil"

Em sua primeira incursão pelo Brasil, a BetConnections, chegou ao país no momento mais adequado, tendo em vista a próxima regulamentação das apostas esportivas, na avaliação de Jesús Rafael Campos, CEO da empresa, em conversa exclusiva com o GMB. De acordo com o executivo, a empresa, de origem venezuelana, está muito satisfeita com a chegada ao Brasil e ávida por oferecer seus produtos e tecnologia aos operadores locais. “Temos produtos que são a vanguarda tecnológica e eles irão se dar muito bem quando a regulação do jogo chegar ao Brasil”, disse.

Games Magazine Brasil – Como você avalia o Brazilian iGaming Summit?
Jesús Rafael Campos –
Foi uma grata surpresa para nós. É a primeira incursão da BetConnections na atividade de jogos e de tudo que está sendo preparado para a regulamentação da atividade no Brasil. Fomos muito bem recebidos e o evento foi bastante completo e muito bem-organizado. O BiS nos permitiu uma excelente aproximação com muitos players interessados em nossos serviços e tecnologia, assim como abrir novas possibilidades de negócios.

O que vocês conquistaram no evento?
Mais do que tudo, mostramos nossa capacidade tecnológica e os serviços que oferecemos para dotar os operadores de apoio tecnológico e desenvolvimento de sistemas sob medida. Detectamos que a indústria tem o tamanho que imaginávamos e percebemos que a chegada da regulamentação dos jogos no Brasil fará com que esse mercado cresça ainda mais.

 

 

O que a BetConnections tem a oferecer ao mercado brasileiro?
Temos uma tecnologia de ponta e na vanguarda no desenvolvimento de plataformas de jogo, principalmente focadas em eSports e apostas esportivas. Além disso, contamos com um produto único, o Exchange Esportivo. Não há outra empresa como a nossa na América Latina com essa capacidade tecnológica e com jogos únicos, que não oferecemos apenas para operadores, já que colocamos À disposição tanto em negócios B2B como também para B2C. O Exchange Esportivo permite entre outras coisas que os jogadores apostem contra outros jogadores, o que é uma inovação no mercado.

Qual a sua impressão sobre o mercado brasileiro?
O mercado do Brasil tem um grande potencial e há muita expectativa quanto a ele. Não tenho a menor dúvida de que será o mais importante da América Latina e um dos maiores do mundo. Há muito entusiasmo por parte dos operadores e todos esperam a regulamentação. Uma legislação consistente será importante para toda a indústria, que transformará o Brasil no campeão das apostas esportivas em nosso continente.

E você espera para logo a regulamentação?
Já se discute isso há muito tempo, mas a implementação ainda é um pouco incerta para a BetConnections e para parte da indústria. De qualquer maneira, temos muita esperança de que tudo isso aconteça o mais rápido possível.

 

 

Como está o trabalho da BetConnections nos outros países de LATAM?
Temos um escritório na Argentina, nosso mais recente empreendimento, onde estamos trabalhando de forma árdua para nos consolidarmos por lá. Temos atualmente presença em 12 países da América Latina, além de negócios na África e na Europa. Por isso estamos consolidados. A América Latina está buscando a regulamentação em diversos países e essa é uma etapa única, onde outros países estão nesse rumo. A BetConnections está seguindo muito de perto esse movimento.

Qual é a origem da BetConnections?
Somos empreendedores de origem venezuelana, mas uma importante empresa de investimentos da Argentina se uniu à BetConnections. Nossa atividade migrou, da Venezuela, para o Paraguai, onde temos nosso principal escritório na atualidade. Além disso, temos escritórios na Argentina, República Dominicana e Estados Unidos. Nosso próximo passo, com a regulamentação, será inaugurar um escritório no Brasil.

Como vão os negócios na Venezuela, já que o presidente Nicolas Maduro autorizou a reabertura dos cassinos?
A Venezuela é um território onde o jogo está muito arraigado à população. Está no DNA dos venezuelanos, que estão muito ligados às apostas em corridas de cavalo, loterias e apostas esportivas. Ainda durante o governo de Hugo Chaves muitas loterias e cassinos foram fechados. Recentemente o governo criou novas condições para que os operadores possam participar. É uma condição interessante, mas estamos nos primeiros passos para a retomada da atividade no país.

E já estão abertos?
Sim, estão abertos e operando, sob uma característica única de regulamentação, mas o negócio irá evoluindo paulatinamente dentro das limitações que qualquer reinício de atividades provoca a um setor econômico.

Fonte: Exclusivo GMB