MIÉ 27 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 03:47hs.
GMB em Las Vegas

Ramiro Atucha: “Vibra Gaming está terminando processo de licença em Malta para abrir novos mercados”

A G2E de Las Vegas é sempre um excelente ponto de encontro dos principais executivos do setor. O GMB conversou em exclusividade com Ramiro Atucha, CEO da Vibra Gaming, desenvolvedora de jogos líder da América Latina. Ele revelou que após o forte crescimento no Brasil, Argentina e toda a região, a empresa agora abre novas fronteiras. “Estamos no final do processo de obtenção de uma licença em Malta, o que vai incrementar nossa distribuição”, afirmou.

Ramiro Atucha, CEO da Vibra Gaming, uma das mais importantes desenvolvedoras de jogos da América Latina, com sede na Argentina, esteve presente na Global Gaming Expo para acompanhar as novidades do mercado global de jogos e se surpreendeu com o crescimento da presença de empresas do mercado online no evento.

Em conversa exclusiva com o GMB, Ramiro confessou sua alegria de voltar à G2E no pós-pandemia e que está muito feliz por ver que “há muitos produtos novos, terminais para land-based e vejo que o setor online está crescendo muito e a América Latina está presente no evento”.

Para ele, a indústria precisou de uma pandemia para se reinventar e progredir com o omni-channel. “Estão trabalhando nesse sentido e é ótimo ver que as pessoas podem jogar em uma sala física, mas também em sua casa”.

A Vibra Gaming está numa fase de crescimento, inclusive ampliando a equipe de profissionais, e está na expectativa de abertura de novos mercados. “Estamos perto de finalizar tudo para a conquista da licença por Malta, o que vai incrementar nossa distribuição, e trabalhando com muita força na Argentina e no Brasil, além de outras regiões ainda não regulamentadas na América Latina”, contou.

 

Games Magazine Brasil – Que avaliação você faz da Global Gaming Expo e quais são as novidades que você viu que interessam ao mercado e o que a Vibra Gaming pode oferecer ao mercado global de jogos?
Ramiro Atucha –
Para mim é muito importante estar aqui. Não pude vir no ano passado em função da pandemia, mas venho desde 2009 e voltar agora é muito animador. A feira está muito grande e percebe-se que muitas pessoas estavam com vontade voltar à feira. Há muitos produtos novos, terminais para land-based e vejo que o setor online está crescendo muito na América Latina e é uma vertical que está presente no evento.

O que se fala é que o online é um atrativo a mais no evento, que antes era muito mais voltado ao land-based!
Tristemente a indústria precisou da covid para se dar conta de que precisava progredir com o omni-channel. Agora estão trabalhando muito nesse sentido e é ótimo ver que as pessoas podem jogar em uma sala física, mas também em sua casa, a partir de seu celular. Isso é um progresso da indústria.

Como vai a Vibra Gaming?
A Vibra Gaming está bem. Estamos crescendo muito e tendo muito reconhecimento dos nossos jogos, muitas integrações e agora estamos começando a trabalhar com plataformas. Tudo isso é um crescimento importante para nós, que estamos inclusive ampliando nossa equipe de profissionais e desenvolvendo mais jogos, sempre ouvindo as demandas de cada mercado para entender o tipo de conteúdo que precisam.

Quais são os principais mercados para a Vibra além da América Latina? Já estão ingressando no mercado europeu e dos Estados Unidos?
Estamos perto de finalizar tudo para a conquista da licença por Malta, o que vai incrementar nossa distribuição. Estamos trabalhando com muita força na Argentina e no Brasil, além de outras regiões ainda não regulamentadas na América Latina. Alguns operadores importantes já integraram nossos jogos, como a Betcris e Pronet, que trabalham com uma distribuição geral muito importante.

A Vibra Gaming está se posicionando cada vez com mais força nesses mercados?
Sim. Estamos crescendo e trabalhando muito, viajando bastante e visitando muitas feiras. Mas é algo que vale a pena.

E esperando a regulamentação do mercado brasileiro!
Sim. Estamos esperando a regulamentação. Acho que tem de acontecer. Sempre se fala o mesmo, há dez anos, de que está a ponto de acontecer. Tomara que aconteça logo.

Fonte: Exclusivo GMB