MIÉ 27 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 03:36hs.
Entrevista exclusiva

Emilie Zamponi: "Brasil tem potencial para mudar as regras do jogo e a Play'n GO será protagonista"

Emilie Zamponi, diretora regional para o sul da Europa e América Latina da Play'n GO, falou com exclusividade ao GMB sobre os ambiciosos planos da empresa no Brasil, tão logo a esperada regulamentação do jogo online seja alcançada. “O mercado brasileiro pode transformar o setor globalmente e, com toda a nossa experiência, queremos ajudar as operadoras locais a escrever juntos uma história de sucesso”, afirma a executiva.

Games Magazine Brasil - Com que expectativas a Play’n GO aguarda a regulamentação do mercado brasileiro de cassinos online e quais são os projetos futuros?
Emilie Zamponi -
Sem dúvida, o Brasil é o mercado mais promissor da América Latina para jogos de azar. Com mais de 200 milhões de habitantes, uma forte tradição esportiva e de entretenimento, além de um setor financeiro pujante, representa uma das aberturas mais esperadas da última década.

O debate em torno da regulamentação do iGaming no país não é novo, mas enfrenta um momento chave para o seu futuro. Sabemos que, por ser um ano eleitoral, pouca atividade legislativa está prevista para 2022. No entanto, um progresso lento, mas seguro, está sendo feito e estamos muito animados com as oportunidades que a regulamentação abrirá para todos os participantes do setor.

O conteúdo da Play'n GO está tendo um bom desempenho em vários mercados regulamentados na América Latina, e estamos convencidos de que haverá muita demanda por jogos de cassino online de classe mundial no Brasil, uma vez que a estrutura regulatória esteja em vigor.

Estamos prontos para transferir para o Brasil nossa experiência em mais de 25 mercados regulamentados ao redor do mundo, e oferecer tanto aos nossos parceiros operadores quanto aos seus clientes uma proposta de conteúdo inigualável, que transcende o que é visível na superfície do jogo e permite gerar um vínculo de longo prazo.

Acreditamos que o Brasil tem potencial para mudar as regras do jogo e transformar o setor globalmente, e queremos ajudar os operadores locais a escrever juntos uma história de sucesso.

 

 

Que desafios a Play'n GO enfrenta para atrair um público jovem e tecnologicamente exigente?
Somos antes de tudo uma empresa de entretenimento, então nosso principal objetivo é engajar e entreter os jogadores. A equação é simples: sem diversão, sem jogo.

80 por cento das rodadas que são feitas em nossos slots correspondem ao canal móvel. Fomos um dos primeiros a saber antecipar e gerir o boom mobile, e grande parte do nosso sucesso está aí, na nossa inteligência para antecipar tendências e mudanças do mercado.

Antes do iPhone ser criado, a Play'n GO já estava desenvolvendo conteúdo para dispositivos móveis. Entendemos desde o início que para crescer em um ambiente cada vez mais conectado, nossos jogos precisavam ser capazes de entregar uma experiência incrível em uma tela de 15 por 7 centímetros.

Nosso catálogo de slots está indo muito bem em mercados regulamentados em todo o mundo. Jogos em série como Dead, Reactoonz e Joker se tornaram clássicos que nunca envelhecerão, e vemos uma oportunidade inédita de expandir sua popularidade para o Brasil quando os regulamentos forem aprovados.

Por que um conteúdo de qualidade é importante no cenário pós-regulamentação?
Há um ditado popular que diz: "Quem cobre muito, aperta pouco". As plataformas hoje estão repletas de conteúdo, mas muito do que está disponível carece de qualidade. É verdade que a maioria dos operadores fornecerá aos seus usuários centenas ou milhares de opções de caça-níqueis e outros jogos de cassino. Mas apenas alguns deles são competitivos, ou seja, fornecem valor real em termos de benefícios e tempo de jogo.

Não deveria ser uma corrida para integrar grandes volumes de conteúdo. O foco deve ser investir o tempo necessário para estabelecer relacionamentos confiáveis ​​e duradouros com os fornecedores, a fim de entender o conteúdo, deixar os dados falarem e, assim, enriquecer a oferta com propostas e ações concretas para o público-alvo.

Os jogos devem oferecer uma boa relação preço/qualidade aos clientes. Há algum tempo, os operadores consideravam o conteúdo o meio e não o fim. A experiência continua a nos mostrar que o conteúdo é a estrela. Diante de uma gama praticamente infinita de possibilidades de entretenimento, acessíveis a um clique de distância, temos que fazer mais como uma indústria para os usuários.

 

 

O que podemos esperar da Play'n GO nos próximos meses?
A Play'n GO sempre esteve na vanguarda da inovação e tendências, e nossa história nos apoia. Fomos pioneiros na criação de jogos para celular antes da revolução dos smartphones, bem como no desenvolvimento de Grid Slots. Da mesma forma, trabalhamos incansavelmente para projetar e implementar inovações menos visíveis, mas igualmente importantes, relacionadas aos nossos sistemas de back-end e à maneira como lançamos nossos jogos.

Construir um futuro sustentável é o maior desafio do nosso setor. A sustentabilidade, seja na abordagem das questões ambientais (comprometemo-nos a alcançar a Neutralidade Climática até 2025 e Emissões Líquidas Zero até 2030), na promoção de uma cultura de trabalho digital e inteligente, ou na mecânica dos jogos que desenvolvemos, funciona como uma bússola que marca a direção da Play'n GO.

Esse é o caminho que estamos traçando e que vamos continuar. Continuaremos focados na criação de entretenimento de qualidade, sustentável e socialmente responsável para mercados regulamentados. Esperamos que mais operadoras e provedores se juntem a esses esforços. É do interesse de todos.

Fonte: Exclusivo GMB