MIÉ 27 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 01:32hs.
65% mais que no Mundial 2018

Copa do Qatar deve gerar US$ 35 bilhões em apostas, diz Barclays

A Copa do Mundo no Qatar vai gerar US$ 35 bilhões em apostas, um salto de 65% em relação ao torneio de 2018, com o aumento do interesse em jogos de azar online durante a pandemia, de acordo com o Barclays. Até agora, os resultados dos jogos no Qatar têm sido “marginalmente favoráveis ao operador”, disse o banco.

O volume de apostas também é impulsionado por partidas disputadas em horários nobres para a Europa durante meses frios, quando menos pessoas estão de férias em comparação com torneios anteriores realizados durante o verão do hemisfério norte, disseram em nota analistas do banco, incluindo James Rowland Clark.

Isso dá um impulso extra ao setor de apostas, que também se beneficiou do crescimento observado durante os lockdowns, disseram.

Até agora, os resultados dos jogos no Qatar têm sido “marginalmente favoráveis ao operador”, disse o banco, observando que até o meio-dia de sexta-feira houve cinco jogos empatados, um resultado que geralmente beneficia os compiladores de probabilidades, já que a maioria dos apostadores tende a apostar na vitória de um time. Outras quatro partidas terminaram empatadas desde então.

O torneio deste ano é o primeiro evento esportivo global desde o fim das restrições às apostas esportivas nos EUA, de acordo com a Bloomberg Intelligence. A BI prevê US$ 1,7 bilhão em apostas dos EUA, embora isso seja apenas uma fração dos US$ 7,6 bilhões apostados no Super Bowl e US$ 3,1 bilhões no March Madness do basquete universitário americano, escreveu o analista Brian Egger.

De acordo com o Barclays, que citou dados da empresa de inteligência de apostas H2 Gambling Capital, os clientes de casas de apostas licenciadas apostarão cerca de US$ 400 milhões em cada partida da fase de grupos desta Copa do Mundo, cerca de US$ 1 bilhão por jogo eliminatório e até US$ 2,5 bilhões na final.

No entanto, os analistas alertaram que a crise do custo de vida e a chegada do Natal podem pressionar as carteiras de apostas dos clientes.

Fonte: Bloomberg