A Endorphina, um dos principais provedores de jogos online B2B com presença já bastante consolidada em toda a Europa atuando em mais de 20 mercados regulados. Com sede em Praga, República Tcheca, a empresa procura estar sempre à frente do mercado, com uma abordagem profissional para impulsionar os negócios de seus parceiros globais.
Dando um passo a mais em sua expansão, a empresa firmou no último ano importantes parcerias na região LatAm, com empresas como Betsson, Latamwin e Coolbet, entre outras.
Em conversa exclusiva com o GMB One-on-One, Zdenek Llosa, senior partnership manager da Endorphina, destaca que tais parcerias têm sido um grande sucesso e para 2023 pretende estar ainda mais próxima da região.
Sobre o Brasil, disse que “é um país gigantesco e quase um subcontinente da América Latina. Não tive ainda a oportunidade de viajar para o Brasil, mas é um dos nossos destinos já definidos para o próximo ano e estaremos presentes no BiS 2023” para conhecer ainda mais as potencialidades do país.
Segundo ele, a empresa vem seguindo de perto o tema da regulamentação das apostas esportivas e acredita que “o sinal verde chegará e no futuro [também para] outras verticais, como slots. No momento, sabemos que o mercado não está regulamentado, mas não é ilegal para companhias locais ou internacionais investir no mercado. Acompanhamos o que tem feito a Betsson, Betano, Coolbet e outras marcas com quem temos parcerias”, destacou.
Games Magazine Brasil – A Endorphina é uma das mais importantes companhias de jogos em âmbito global. Como a empresa se posiciona atualmente no mercado global de jogos?
Zdenek Llosa – A Endorphina está no mercado há dez anos. Somos uma empresa ambiciosa, versátil e bastante flexível. Contamos hoje com mais de 20 mercados regulados ao redor do mundo, com uma carteira com mais de 100 jogos disponíveis, dependendo do mercado de cada operador.
Muito importante essa posição. Vocês já estão muito bem-posicionados no mercado europeu e agora se aproximam ainda mais da LatAm. O que atraiu a empresa para esta região?
Especialmente pelo desenvolvimento do mercado sul-americano. Seguimos de perto as regulações de cada país e estamos muito satisfeitos como as pessoas na Colômbia que estiveram envolvidas no processo de regulação, criando um quadro legal favorável tanto para os clientes quanto para os provedores de jogos. Então, para nós como companhia, seguir este gigante que é a América Latina e ter uma presença respeitável na região é muito importante.
Há um ano a Endorphina firmou um contrato com a Betsson para ampliar sua fatia de mercado na região e há poucos meses, outro com a Latamwin. Como isso se reflete em negócios para a companhia?
Firmar com a Betsson foi um momento muito importante para a Endorphina. Podemos dizer que foi um marco para a companhia, já que a empresa é reconhecida como Tier 1, assim como com a Latamwin, que é muito conhecida pela qualidade de seus produtos. Depois de alcançar uma posição estável na Europa, ter estes tipos de alianças no mercado nos permite expandir nossos jogos para diferentes jogadores da região. São muito importantes tais parcerias e estamos muito felizes em trabalhar com eles para expandir na região.
E os negócios estão avançando bem com eles?
Claro que sim. São nossos parceiros favoritos na região e há outros parceiros estratégicos com quem estamos conversando para desenvolver uma boa relação em curto prazo.
Quais são outras estratégias a serem adotadas para atingir esse mercado em franco crescimento?
Tendo em vista que vivemos em uma época de digitalização e as empresas estão remotas, não há um trato tão presencial em cada país. Então aproveitamos muito as feiras e congressos, como o BiS, no Brasil, no Peru e em outros eventos distintos, para nos aproximar aos operadores de cada região de maneira a apresentar nossos produtos. Então, estamos nos focando em localização do produto, não somente pelo idioma espanhol, mas entender tudo de forma local e estar presente juntamente com nossos parceiros em cada exposição que se apresente na região.
Você comentou sobre o BiS, que é uma feira e congresso de grande sucesso no Brasil. Ou seja, vocês tem grandes planos no país!
Claro que sim. O Brasil é um país gigantesco e quase um subcontinente da América Latina. Não tive ainda a oportunidade de viajar para o Brasil, mas é um dos nossos destinos já definidos para o próximo ano e estaremos presentes no BiS 2023.
Como pensam em atuar no Brasil com a regulamentação das apostas esportivas e quem sabe a futura aprovação de outras verticais de jogo?
Seguimos de perto o tema da regulamentação apesar da demora, inclusive por conta das eleições. Acreditamos que o sinal verde chegará para as apostas esportivas e no futuro outras verticais, como slots. No momento, sabemos que o mercado não está regulamentado, mas não é ilegal para companhias locais ou internacionais investir no mercado. Acompanhamos o que tem feito a Betsson, Betano, Coolbet e outras marcas com quem temos parcerias.
O setor de iGaming está em constante evolução. Em quais projetos a Endorphina está mais envolvida? Criptomoeda já é uma realidade para vocês?
Falando de criptomoedas, podemos dizer que a Endorphina está muito orgulhosa por ter sido, quando apareceu a tendência das criptomoedas, lançamos o primeiro jogo sobre criptomoedas, o Satoshi’s Secret. Manter-se relevante com a tecnologia e as diferentes modalidades de pagamento, como provedor, é indispensável para promover o jogo de maneira saudável e regulada.
E que outras novidades e evolução tecnológica a Endorphina está trabalhando?
Quanto à evolução tecnológica, estamos trabalhando em algumas ferramentas que estarão prontas para o início do próximo ano, incluindo torneios. Há pouco tempo inserimos o jackpot de forma local em nossos jogos, que está incrementando os spins junto aos parceiros que temos.
O que pensa do metaverso e quais são os passos da Endorphina neste sentido?
Metaverso! Entendemos como um capítulo futuro. Estive recentemente em Miami e as conversações surgiram sobre como se poderia visualizar um cassino dentro do metaverso. Conversamos com laboratórios, operadores e companhias que têm um pouco de envolvimento neste tipo de projeto. Mas a estrutura tecnológica ainda não está totalmente implementada. É um projeto atrativo, mas para o futuro. Mas no momento estamos focando no online para operadores de cassinos.
Quais são os planos da Endorphina para 2023?
Melhorar a quantidade de jogos e entrar em mais mercados regulados e, como sempre, manter uma boa relação com nossos parceiros e avançar crescendo com eles operando na região.
Há muitos parceiros na LatAm?
Sim. Não consigo dizer o número exato, mas estamos sendo muito bem recebidos na região e uma carteira de jogos, como já mencionei, de mais de 100 títulos. E temos observado uma tendência de 15 a 20 jogos que estão tendo uma excelente performance nesse mercado.
Qual a meta de lançamento de novos jogos no próximo ano?
A Endorphina é famosa por criar 2 a 3 jogos por mês e no próximo ano faremos o mesmo. Todos os jogadores de cada região podem esperar com ansiedade por novidades.
Fonte: Exclusivo GMB
