Entender o cenário e a evolução dos pagamentos no Brasil é a espinha dorsal dos negócios da AstroPay, disse o CEO da empresa, Mikael Lijtenstein, à SBC Noticias, aprofundando a oferta da empresa na América Latina e como o sistema de pagamento instantâneo Pix “pode favorecer pagamentos em tempo real e promover a inclusão financeira.”
Sobre a atratividade do mercado latino-americano em geral para a AstroPay, ele comenta que “a região abriga cerca de 300 milhões de compradores digitais, número que deve crescer mais de 20% até 2025. Também abriga uma dos maiores populações mais diversas do mundo e um grupo de países que compartilham muitas coisas em comum, como idioma e história, entre outras coisas. No entanto, cada país da região é único e merece ser definido por si mesmo com base em suas características.”
Ao falar sobre a experiência da empresa no mercado mais importante da região, ele diz que “a AstroPay atua no Brasil desde 2009 e foi o primeiro mercado onde a empresa iniciou suas operações. Desde o início, fornecemos uma opção de pagamento online disponível para todos os usuários que precisam comprar em sites internacionais, independentemente de terem cartão de crédito ou débito.”
Após mais de 10 anos de trajetória, a AstroPay não hesitou em adotar um novo recurso que gerou uma certa revolução no segmento no país. “O Pix é um sistema de pagamento móvel criado pelo Banco Central do Brasil em outubro de 2020. A forma de pagamento em que os fundos são transferidos entre contas, em menos de dez segundos, é uma opção de pagamento prática, instantânea e segura que pode ser utilizada a partir de uma conta corrente, uma conta poupança ou uma conta de pagamento pré-paga.”
“Quando o Pix foi lançado no Brasil, nossa equipe dedicada começou a trabalhar para integrá-lo em nossas soluções de pagamento, garantindo que ele estivesse instantaneamente disponível para uso de nossos usuários”, acrescentou o executivo.
Sobre os benefícios do Pix, Lijtenstein não hesita: “É um exemplo interessante de como os pagamentos instantâneos podem favorecer os pagamentos em tempo real e promover a inclusão financeira em um país onde quase 34 milhões de adultos ainda não têm acesso aos serviços financeiros tradicionais. O método de pagamento foi adotado por mais de 62% da população adulta do país, segundo o Banco Central.”
E as próprias informações da empresa ratificam essa tendência: "Segundo nossos registros, 82% dos pagamentos no Brasil recebidos em nossa plataforma no último mês foram feitos por meio do Pix, que substituiu as transferências bancárias e outro método de pagamento local popular, o boleto.”
A adoção desse sistema tem a ver, segundo Lijtenstein, com o fato de que “nosso papel é entender o que os usuários precisam e fornecer uma solução. É isso que fazemos na AstroPay.”
Na vanguarda da evolução dos sistemas de pagamentos no Brasil, Lijtenstein analisa o possível alcance da empresa para outros países. “Nosso sucesso e capacidade de continuar nosso crescimento e expandir para novos mercados é impulsionado por nosso conhecimento e capacidade de ser ágil quando há mudanças nas tendências e novos desenvolvimentos no mercado em que atuamos”, conclui o CEO da AstroPay.
Fonte: SBC Noticias
