“Estou no tatame desde os 9 anos e hoje sou faixa-marrom da Team Alpha Male. Larguei a carreira corporativa há cinco anos para me dedicar exclusivamente ao jiu-jitsu e consegui alguns títulos de expressão. Porém, tive de operar minha coluna pela segunda vez, fiquei de cadeira de rodas e infelizmente precisei me afastar do que mais amo, que é lutar jiu-jitsu. Como também tenho TEA de alta funcionalidade e sou hiperfocada em jiu-jitsu, precisei ocupar minha cabeça para não entrar em depressão e encontrei algumas formas de fazer isso até chegar no My Fight Bet”, explicou Natália, que possui mestrado em Engenharia Civil.
“Vi uma lacuna no mercado de apostas de jiu-jitsu e grappling e me perguntei: por que eu mesma não faço? Então conversei com os organizadores do Submission Circus, com quem já havia trabalhado, e no próximo domingo temos o nosso primeiro evento”, completou.
Feito com muita dedicação e por uma pessoa extremamente apaixonada pelo esporte, Natália quer, através do My Fight Bet, beneficiar os atletas e suas respectivas famílias, que ainda brigam por uma maior valorização financeira na modalidade. Ela também lembrou o apoio da sua esposa e atleta, Camila Guerra, e da família nessa trajetória.
“Apostar no jiu-jitsu é literalmente isso, dar valor ao nosso esporte. Por que apostar somente no futebol e MMA, por exemplo? Sempre falo que se fossemos atletas de futebol estaríamos milionários, mas como somos atletas de jiu-jitsu, a coisa muda de figura. Acho que o site é uma forma de enaltecer e valorizar o esporte, quem está conosco na caminhada. Estou pagando premiação em dinheiro para os vencedores dos cards principais, então, apostar é investir no esporte”.
Ainda segundo Natália, o projeto final para o My Fight Bet é abranger todos os eventos de grappling e Jiu-Jitsu possíveis, crescendo de forma orgânica e exponencial. Entretanto, em seu início de jornada ela já vem se deparando com o interesse de outras modalidades, e os planos podem ser incrementados.
“A ideia inicial era abranger jiu-jitsu e grappling, mas consegui fechar com o Thunder Fight também, evento que nenhuma outra casa de apostas pensou acolher, e empresários de outras modalidades me procuraram, como Boxe e Muay Thai. Talvez eu reconsidere o formato do negócio, pois está indo na velocidade da luz”, projetou a atleta e empresária.
Segurança em primeiro lugar
Por fim, Natália Nespati fez questão de falar sobre a parte técnica do My Fight Bet, que pode ser acessado por qualquer pessoa acima de 18 anos no Brasil, sendo devidamente legalizado e registrado nos Estados Unidos, respeitando a legislação brasileira.
“O site é extremamente seguro e tem alguns diferenciais em relação às outras casas de apostas. Um usuário (por IP) pode apostar somente em um atleta por luta. Isso visa coibir manipulação das mesmas. Como sou de TI, tive esse cuidado especial. Todos os cadastros são estudados por algoritmo e a plataforma de pagamento é uma das mais seguras do Brasil, tudo para evitar transações fraudulentas. Junto aos empresários também defino um montante de valor para cada luta, novamente para impedir acordos e atletas de não lutarem. Queremos ver guerra”, encerrou.
Fonte: Tatame