André Gelfi, Managing Partner Brazil da Betsson Group abriu o painel falando de que o melhor cenário é o de um mercado regulamentado já que um país do tamanho do Brasil corre muitos riscos: “O tamanho que já tem o mercado movimentando bilhões sem qualquer tipo de fiscalização é terreno fértil para manipulação de resultado e outras coisas. Pode parecer interessante quando o governo está focado na regulamentação e não tem muito controle do que acontecendo no pré pelas empresas não pagarem impostos. Mas, na minha cabeça o melhor cenário é o mercado com regulamentação e o pior é sem”.
Cássio Filter, Country Manager Brazil da KTO falou da importância que um bom parceiro de métodos de pagamento tem para a construção da imagem de um operador perante o mercado. “Os métodos de pagamento são parceiros para controle de dados, fazer ratificação de que tudo está sendo bem utilizado e traz transparência. O sistemas de pagamento traz o carimbo de que é uma operação correta e abalizada”, afirmou.
Michael Luiz Rabelo, analista de Novos Negócios da SERPRO, falou que um fator importante com a regulamentação será a transparência na relação entre jogadores e operadores, mas, que também será um ótimo momento de adaptação.
“O melhor cenário é quando você coloca transparência. Ou seja: eu Micheal, sou apostador, estou aqui jogando, já fui identificado, é o meu divertimento, eu autorizei e estou fazendo isso da melhor forma possível. Todos nós aqui estamos trabalhando para melhor cenário. Mas, talvez o melhor cenário de todos é entender que nesse exato instante que for regulado é o momento em que pode ser alterado. Tanto mercado, quanto governo, precisam ser ágeis para aproveitar esse cenário e atender as mudanças necessárias”, afirmou.
Filter também ressaltou a importância de que todos entendam a cadeia produtiva do setor. “Quando você começa explicar o processo, sistema de pagamento e toda a parte de tecnologia que temos por trás; a pessoa começam a enxergar o tamanho desse negócio para economia brasileira muito além do marketing”.
Por fim, André Gelfi afirmou que o país passa por uma momento em que limites estão sendo testados e que uma autoregulação também será importante para construção de um bom mercado. “Todos que tem filho sabem que se não dá limite a ele, em algum lugar ele irá testá-los. E a gente está testando o limite. Como a atividade foi legalizada , não regulamentada e de certa forma existe uma omissão dos limites, o pessoal está testando. E isso é um risco que estamos correndo. Essa ideia da autoregulação é uma ótima ideia, talvez não seja suficiente, mas, é pertinente”, concluiu.
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