O painel começou buscando uma definição do que é a tecnologia de blockchain, porém, foram expostas três ideias diferentes. João Canhada, CEO da Foxbit, afirmou que ela é importante para que procura escassez digital. “Blockchain é um banco de dados para quem precisa de escassez digital. Se você precisa criar tokens escassos, criptomoedas que quando você envia da carteira A para B transmita aquele patrimônio deixe de ter a propriedade da primeira e fique apenas com a segunda; blockchain funciona perfeitamente. Por isso, que o setor de finanças tem sido direcionado para essa tecnologia”.
Já para João Angeli, CMO da Sp4ce Games, a tecnologia tem a função de democratizar as operações. “Quando a gente fala de blockchain é algo que está acima do poder público. É uma tecnologia que todo mundo está usando para fazer algo diferente porque se cria um mundo em que você pode usufruir dele. Então, ela nada mais é que lugar em que você pode democratizar algo que você sonhou, não conseguiu fazer no mundo físico e agora pode realizar no virtual”, afirmou.
Rafael Brunacci, Head de Negócios LATAM da Coinspaid, apresentou uma definição simples e clara. “Ela é um protocolo de comunicação e confirmação de transações entre duas partes; simples assim. Com isso você tem alguns pilares fundamentais como a descentralização e a garantia de segurança nas transações”, acrescentou.
Helo Passos, CEO da Sp4ce Games, ficou com a missão de explicar a importância das fantokens e as vantagens que elas podem trazer para os clubes de futebol e seus torcedores. “O que enxergo na tokenização primeiro é o acesso, pois, talvez eu não possa ter uma casa inteira, mas, consigo comprar uma fração dela. Então, trazendo para o mundo do futebol eu posso não ter uma cadeira cativa no estádio, mas, tenho um token que me deixa próximo do meu clube, os ídolos e monetizando”.
“Então, o principal foco é que do lado do usuário estamos dando proximidade e pela visão dos times falamos de monetização. Ou seja, estamos tirando o dinheiro que estava em cima da mesa. Se antes o time ganhava com a comida que venderia, agora, passa a enxergar muitas outras oportunidades”, explicou Passos.
Em uma última intervenção, Head de Negócios LATAM da Coinspaid, Rafael Brunacci, afirmou que a blockchain está apenas em seus primeiros passos como métodos de pagamento. “Vocês vão começar a sentir que a presença das blockhain como métodos de pagamento cada vez maior. Ela vai fazer parte do dia a dia de vocês para transacionar, receber. Então, podemos começar a nos acostumar com isso tanto no mercado de afiliação quanto em outras atividades”.
Ao final do painel, Bruno Neves, Diretor de Marketing Comunicação Bitci Brasil, que foi moderador do debate, avaliou os conceitos passados durante conversa e explicou qual a principal mensagem que tentaram passar: “A importância é discutir o futuro. Os nossos convidados deram uma aula com visões diferentes da blockchain, o que ela vai trazer para os afiliados e o mercado de Igaming. Uma das nossas preocupações antes do painel era trazer um alinhamento que permitisse a quem não tem conhecimento do que está acontecendo com metaverso, criptogames, NTF’s; encontrassem noções básicas para começar a pesquisar”.
“Os palestrantes apresentaram visões diferentes e atingiram esse objetivo. Quebraram barreiras das pessoas que imaginam que não conseguem chegar a uma tecnologia nova”, diz Neves.
Ele também falou sobre as expetativas da Bitici Brasil para o início das suas operações no país. “A Bitici Brasil está iniciando uma operação, no dia 1º de Julho, de emissão de fantokens a partir do Coritiba. A gente acredita muito em um modelo que não foi testado no mundo de uma conexão maior da tokenização com objetos reais além de experiências. Podemos ver no painel a possibilidade de atrelar experiência através do processo de tokenização e é nisso que a gente acredita aqui na Bitici Brasil”, concluiu.
Fonte: GMB