MIÉ 27 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 11:43hs.
Juan Barrachina, diretor de vendas

“Com a regulamentação das apostas, a Kambi será um dos players mais importantes do Brasil”

Fornecedor líder mundial de soluções de apostas esportivas, a Kambi está muito atenta aos rumos que a regulamentação do setor está trilhando no Brasil que, segundo Juan Barrachina, diretor de vendas da empresa, é chave para a Kambi. “Estamos buscando bons operadores para nos acompanhar no desenvolvimento do mercado que, como todos sabem, é o maior da região”. Em conversa com o GMB, ele garantiu que “seremos um dos players mais importantes” no país.

Com mais de 20 anos de existência, a Kambi, fornecedor líder de soluções para operações de casas de apostas esportivas, alcançou grandes méritos graças à visão dos fundadores da empresa, que durante anos trabalharam como operadores. Com a regulamentação de mercados em várias jurisdições, a empresa passou a desenvolver produtos sob medida para cada um deles e hoje é uma referência mundial do setor de iGaming.

Há três ou quatro anos a empresa identificou as possiblidades do setor no Brasil e passou a buscar “bons operadores para nos acompanhar no desenvolvimento do mercado brasileiro que, como todos sabemos, é o maior da região”, como definiu Juan Barrachina ao GMB em entrevista exclusiva.

Atenta à regulamentação das apostas esportivas no país, a Kambi aguarda apenas que ela ocorra “para podermos operar com segurança jurídica no Brasil”, disse. De acordo com o executivo, o país é um mercado-chave para qualquer player mundial e a Kambi pretende se aproximar cada vez mais do país e se tornar um dos provedores e operadores mais importantes do mercado tão logo o país estabeleça a regulação do setor.

Como vão os negócios em apostas esportivas para a Kambi no Brasil?
Há três ou quatro anos temos buscado bons operadores que possam nos acompanhar no desenvolvimento do mercado brasileiro que, como todos sabemos, é o maior da região. Temos algumas oportunidades que anunciaremos em breve nesse sentido. Também estamos atentos à regulamentação e o que vai passar quanto ao decreto presidencial e as determinações e condições para podermos operar com segurança jurídica no Brasil.

E vem crescendo a participação da Kambi no Brasil?
Ainda não pois não começamos a operar. Estamos esperando que o mercado se regule definitivamente, mas temos certeza de que quando começarmos a prover os serviços, seremos um dos provedores e operadores mais importantes do mercado. Mas isso é uma surpresa.

Como tem sido o mercado na América Latina?
Tem sido um mercado de grande crescimento desde que começamos no México e Colômbia. Também já estamos no Peru e Argentina. Está crescendo em todas as partes conforme os mercados vão se regulando e é onde entramos com força e com um produto muito robusto e com tudo o que diz respeito a compliance e nos adequando ao que exigem os reguladores. Podemos dizer que é um crescimento exponencial nos últimos quatro anos.

Tem sido um êxito também nos Estados Unidos!
Estados Unidos é o mercado mais importante do mundo. Fomos a primeira empresa a entrar em New Jersey e em diferentes estados, desenvolvendo a primeira aposta em dinheiro fora de Nevada. É um mercado muito importante e agora estamos esperando para ver o que vai acontecer na California, o seguinte grande estado que esperamos que regule as apostas em breve. Já estamos em 14 ou 15 estados que já autorizaram a atividade.

E especificamente em New York?
Fomos uma das 12 empresas que teve a licença ou concessão para operar plataformas. Estamos muito contentes, pois é um mercado de grande valor embora pareça pequeno. Estados Unidos é diferente da América Latina. Lá as apostas médias são de mais de US$ 80 por aposta ou US$ 100, enquanto por aqui na região estão entre US$ 4 e US$ 5 por tíquete. Então, todos sabem que o valor de verdade está nos Estados Unidos.

O que lhe pareceu a palestra no BiS que tratou da regulamentação das apostas esportivas?
É algo lógico que se desenvolva no Brasil, até porque no momento todas as receitas que entram não ficam no país e não aportam nada ao Estado como impostos e não geram uma segurança para os operadores investirem em marketing. Então, é lógico que seja regulamentado. Esperamos há muito tempo e que agora chegue a regulamentação definitiva e que no próximo evento podemos dizer que já existem operadores com licença oficial do Estado brasileiro em nível federal.

Fonte: Exclusivo GMB