Durante a conferência de resultados do terceiro trimestre fiscal da empresa com analistas, o CEO da Walt Disney, Bob Chapek, abordou as apostas esportivas em resposta a uma pergunta da analista do Bank of America, Jessica Reif Ehrlich.
“Bem, em termos de apostas esportivas, estamos conversando há muito tempo com várias plataformas diferentes para adicionar alguma utilidade às apostas esportivas e eliminar alguns atritos para nossos convidados”, disse Chapek durante a chamada.
A Disney, com sede na Califórnia, é a controladora da ESPN, um status que torna o conglomerado de entretenimento e mídia um epicentro frequente de rumores na área de apostas esportivas.
A ESPN é a emissora de esportes dominante nos EUA, oferecendo aos espectadores acesso a esportes altamente apostados, incluindo basquete universitário e futebol americano, NFL e NBA, entre outros.
A ESPN tem acordos de vários anos separados com a Caesars Entertainment e a DraftKings. Além disso, a rede transmite alguns programas relacionados a apostas. Mas analistas e investidores esperam amplamente que a Disney irá alavancar a marca da rede de esportes de forma mais significativa no setor de apostas esportivas.
“Descobrimos que basicamente nossos fãs de esportes com menos de 30 anos precisam absolutamente desse tipo de utilidade no portfólio geral do que a ESPN oferece. Então achamos que é importante”, acrescentou Chapek na teleconferência.
“Estamos trabalhando duro nisso e esperamos ter algo a anunciar no futuro em termos de uma parceria que nos permitirá acessar esse fluxo de receita”, comentou Chapek.
Por meio da ESPN+, a ESPN também traz uma cobiçada plataforma de streaming para a mesa de apostas esportivas. Incluindo o serviço de streaming de esportes, a Disney adicionou 15,5 milhões de clientes de streaming no trimestre concluído mais recentemente, elevando seu total para 221 milhões de assinantes em seu portfólio relacionado, incluindo Disney +
A Disney é há muito tempo um foco de rumores de apostas esportivas, principalmente centrados em possíveis aquisições. Essa especulação incluía anteriormente a Rush Street Interactive e a PointsBet da Austrália. Mas nenhum acordo foi fechado e Chapek não mencionou essas empresas na ligação.
A Disney possui cerca de 6% do capital da DraftKings, que herdou quando adquiriu a 21st Century Fox por US$ 71,3 bilhões em 2019. No entanto, a DraftKings é um alvo improvável de aquisição porque o cofundador e CEO Jason Robins possui cerca de 93% do capital votante da operadora.
A Disney tem mais de US$ 13 bilhões em caixa e equivalentes de caixa, indicando que pode digerir facilmente qualquer número de operadores de apostas esportivas, caso opte por usar uma aquisição para consolidar sua presença no espaço.
Fonte: Casino.org (por Todd Shriber)