A possibilidade de fazer transferências instantâneas a qualquer hora do dia e em qualquer dia da semana revolucionou a forma de fazer pagamentos no Brasil, impactando, inclusive, o mercado de apostas esportivas. A forte adesão dos brasileiros ao Pix – meio de pagamento eletrônico lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central do país – fez com que o Brasil passasse a ocupar a quarta posição entre os países que mais fazem transações em tempo real.
De acordo com estudo divulgado pela ACI Worldwide e elaborado pela GlobalData e o Cebr (Center of Economics and Business Research), o país, que em 2020 ocupava o oitavo lugar da lista, em 2021 aparece atrás apenas de Índia, China e Tailândia em número de transações instantâneas (além do Pix, a TED também foi levada em conta no estudo. Foram 8,7 bilhões delas – seis vezes mais que em 2020 –, mais que o dobro do Reino Unido (3,5 bilhões) e muito mais que Estados Unidos (1,8 bilhão) e Japão (1,7 bilhão). Este número corresponde a 5% de todas as transações financeiras realizadas no país, e a estimativa é que o percentual chegue aos 34% em 2026.
Ao contrário das formas anteriores (DOC, TED, boleto e máquinas de cartão), o Pix não depende de horários bancários e não gera custo para quem envia nem para quem recebe, além de demorar poucos segundos em vez de horas ou até mesmo dias para ser completado. Estima-se que a implantação do Pix tenha gerado uma economia de custos de aproximadamente US$ 5,7 bilhões para consumidores e estabelecimentos comerciais e impacto positivo de R$ 5,5 bilhões no PIB do país.
O Pix também trouxe a facilidade de se utilizar apenas uma “chave” – que pode ser um e-mail, CPF, CNPJ, número de celular ou um simples QR Code. Outros tipos de transferências bancárias demandam muito mais dados como agência, conta, número do banco, além do CPF ou CNPJ. O uso do Pix dificulta a ocorrência de erros na hora da transferência, sem falar na segurança, já que se trata de um tipo de transação 100% eletrônica, não havendo nenhum “atravessador” entre as duas partes.
Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontou que, entre março de 2021 e março de 2022, o número de usuários que fizeram mais de 30 operações Pix por mês subiu 809% e o total de cadastrados aumentou 72%, atingindo o número de 51 milhões de correntistas, praticamente um quarto da população total do Brasil.
O impacto nas apostas esportivas no Brasil
Os pagamentos instantâneos já se mostram muito eficazes no mercado das apostas. Após a implantação do Pix, os operadores internacionais podem receber depósitos e autorizar saques para apostadores localizados no Brasil muito mais rapidamente e com muito menos burocracia.
Se antes as recargas precisavam de algum tempo até os pagamentos serem “compensados”, em razão dos trâmites burocráticos de transferências internacionais, agora o usuário já pode ver sua carteira recarregada instantaneamente, podendo utilizar imediatamente os sites de apostas.
Antes do Pix, era comum que os usuários tivessem que cumprir exigências e requisitos burocráticos diversos que dificultavam a solicitação dos saques e que muitas vezes dependiam de arranjos de pagamentos complexos, o que também afastava o fluxo de apostadores.
PayBrokers: a solução para operadores internacionais
É neste contexto que a PayBrokers tem se destacado no mercado nacional de meios de pagamentos. A empresa oferece serviços de eFX (facilitação de pagamentos) para clientes internacionais, possibilitando que estes recebam e paguem seus usuários brasileiros, tudo conforme regramentos do Banco Central.
Por intermédio do API simples e eficaz da PayBrokers, os operadores internacionais de apostas esportivas podem receber e pagar seus usuários via Pix. Com ele, o apostador pode realizar suas apostas de maneira rápida e eficiente, pois carrega sua carteira online em seu site preferido de forma instantânea e usufrui dos mais variados mercados de apostas, como por exemplo o mercado live, que permite que o usuário aposte mesmo após o início do evento esportivo.
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Henrique Moreira
CFO - PayBrokers
