MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 21:25hs.
Ramiro Atucha, CEO

“Consolidação da Vibra Gaming como marca e crescimento do nosso time foram conquistas de 2022”

Com um esperado rebranding e diversas parcerias de grande repercussão no setor, a Vibra Gaming fechou um 2022 de sucesso em todos os sentidos. Com exclusividade para o Games Magazine Brasil, Ramiro Atucha, CEO da empresa, analisa as metas alcançadas no ano passado e as traçadas para 2023. “Fomos agradavelmente surpreendidos com o interesse de outros mercados como Ásia, Itália e Espanha”, revela o executivo.

Games Magazine Brasil - Qual é a sua avaliação sobre o desempenho e crescimento da sua empresa em 2022? Foi o que você esperava ou superou suas expectativas?
Ramiro Atucha -
O ano de 2022 em muitos aspetos superou as nossas expectativas. Tivemos uma grande presença nos diferentes eventos do setor através de atendimentos, estandes, participação em painéis e conferências.

Devo admitir que nosso crescimento tem sido favorecido pela relevância que a América Latina está assumindo como mercado e pelo avanço na regulamentação. Isso fez com que nossa oferta de produtos pensados ​​e criados para a América Latina ganhasse especial relevância.

Você poderia listar as principais realizações ou objetivos alcançados?
Acredito que a consolidação do reconhecimento da Vibra como marca e o crescimento da nossa equipe de trabalho são as conquistas mais importantes. Daí vem o lançamento dos jogos (e como estamos satisfeitos com a qualidade deles!) e as integrações com operadoras e agregadores que estamos gerando.

Embora nossos produtos sejam bem focados no mercado latino-americano, fomos agradavelmente surpreendidos pelo interesse em outros mercados (Ásia, Itália, Espanha, entre outros).

Em seu setor da indústria, quais tópicos ou avanços tecnológicos você acha que dominarão o mercado em 2023? Quais serão as tendências futuras?
Em nível dos conteúdos, estou convicto que a localização de temas e funcionalidades vai continuar a aumentar, assim como a procura por inovação.

Em nível da plataforma, depois de inicialmente utilizarmos plataformas desenhadas para outros mercados, temos notado um interesse crescente por plataformas localizadas, desenhadas para a América Latina e com um atendimento mais próximo. Eventualmente todas as grandes operadoras (ou que aspiram ser) buscarão ter sua própria tecnologia. É um elemento crítico demais para ficar fora de controle.

Você sentiu que o mercado brasileiro de jogos avançou este ano ou perdeu outra oportunidade? O que você vê sobre a regulamentação no país até 2023?
O Brasil continua perdendo a oportunidade de regulamentar o jogo. Há uma falsa crença de que regular é apoiar o jogo. Na realidade, não regulamentar (ou regulamentar mal) é apoiar o jogo clandestino. Regulamentar é proteger os jogadores, arrecadar impostos e permitir que um setor de entretenimento cresça adequadamente.

Quais são as principais metas/objetivos da sua empresa para 2023?
Em 2023 pretendemos continuar crescendo e estreitando o vínculo com nossos parceiros do setor. Procuraremos continuar melhorando os nossos produtos e a nossa equipe de trabalho.

Fonte: Exclusivo GMB