O escritório representa um grupo que administra cinco casas de apostas esportivas. "Na forma como está, a esmagadora maioria das operações de bets não consegue sobreviver", afirma.
Segundo ele, o Senado está debruçado sobre a questão. "É meio que um consenso de que esse percentual deve baixar", diz o advogado, que expressa sua opinião em caráter pessoal.
Ele afirma ainda que os senadores estão rediscutindo uma calibragem na distribuição dos recursos, por considerarem que a educação foi pouco privilegiada —a segurança pública deve ceder parte para o setor.
"Eles [deputados] acabaram cedendo muito para tentar contemplar todo mundo nesse percentual. Está bem distribuído, mas o percentual da educação não faz muito sentido estar lá embaixo", afirma Gadêlha.
Na Câmara, o projeto foi aprovado com um dispositivo que pode permitir cassinos online e apostas em competições de games virtuais, os eSports. No Senado, no entanto, há resistência ao item, que deve acabar caindo.
Fonte: Folha