MIÉ 18 DE SEPTIEMBRE DE 2024 - 23:03hs.
Direto ao Planalto

CBF vai a Brasília em busca de recursos das apostas esportivas

A última semana da Confederação Brasileira de Futebol tem sido das mais agitadas na busca por maior aproximação com o governo. Na sexta-feira, o presidente da entidade recebeu em seu gabinete o ministro das Relações institucionais, Alexandre Padilha. A ele, foi pedido um esforço adicional para direcionar parte da arrecadação das apostas esportivas para a CBF. Agora, Ednaldo Rodrigues retribui a visita com o mesmo objetivo.

CBF vai a Brasília em busca de recursos das apostas esportivas

Foto: Divulgação/CBF

Foto: Divulgação/CBF

O Globo destacou a chegada dos dirigentes da CBF em Brasília para tratar dos desdobramentos da Medida Provisória das apostas esportivas. A regulação já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso para não perder validade.

O PL aprovado na Câmara dos Deputados está no Senado e hoje é o último dia para a apresentação de emendas. Até o fechamento desta nota, apenas uma havia sido apresentada, para proibir publicidade de casas de apostas.

A vingar o esforço da CBF, pode surgir ao longo do dia alguma emenda propondo a alteração dos percentuais definidos incialmente no PL votado na Câmara.

A força do presidente da CBF junto ao governo e ao Parlamento não pode ser descartada. Durante a CPI-FUTE, diversos convites e convocações indicavam que ele iria depor na Comissão. Fez de tudo para fugir do encontro e venceu a sua estratégia de não dizer nada.

O presidente Ednaldo Rodrigues tem dito a interlocutores que o futebol precisa ser contemplado por parte da arrecadação de impostos do setor de apostas esportivas, “já que a grande maioria das apostas acontecem justamente em nosso esporte”, como já disse a assessores mais próximos e a membros do governo e do Congresso.

O desejo da CBF sempre foi ter direito a 4% da receita bruta e que o dinheiro não fosse tratado como público — o que evitaria prestações de contas aos órgãos fiscalizadores, como o TCU.

Fonte: GMB / O Globo