VIE 18 DE OCTUBRE DE 2024 - 05:53hs.
Apesar dos tumultos da oposição

Para Kajuru, regulamentação das apostas esportivas será aprovada amanhã no Senado "sem problemas"

Previsto para ser votado nesta terça-feira, 12, pelo Senado Federal, o projeto que regulamenta as apostas esportivas no Brasil deve ser aprovado sem problemas. Ao menos essa é a visão do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), um dos autores do relatório final. Kajuru disse ao Jornal Opção que proposta do governo deve passar, apesar de “tumultos da oposição”.

Para Kajuru, regulamentação das apostas esportivas será aprovada amanhã no Senado "sem problemas"

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

"Governo vence, oposição fez tumultos, mas o governo vence. Fui um dos autores do relatório final, ao lado do senador Ângelo (Coronel PSD-BA), onde deixamos bem clara a importância da aprovação deste projeto. Então acho que será aprovado sim, sem problemas”, afirmou o senador.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que o texto entra na pauta nesta semana. O projeto é uma das prioridades do governo federal, que estima arrecadar R$ 1,6 bilhão em 2024 com as apostas.

A expectativa agora é que os senadores entrem em consenso na próxima sessão e decidam também sobre a inclusão, ou não, dos cassinos online na regulamentação.

O relator, Angelo Coronel (PSD-BA), calcula arrecadação de até R$ 10 bilhões. A sessão está prevista para começar às 14 horas desta terça-feira, 12.

Coronel leu seu parecer na sessão plenária da última quinta-feira (6), mas acordo firmado entre os parlamentares adiou a votação. Para o relator, várias modalidades de jogos online já funcionam no Brasil de forma clandestina.

A regulamentação das apostas esportivas é uma prioridade do Executivo para aumentar a arrecadação e auxiliar o governo a cumprir a meta fiscal estabelecida para 2024. Na proposta da Lei Orçamentárias, a Presidência da República pretende zerar o déficit fiscal, ou seja, o governo não deve gastar mais do que arrecada, de acordo com as regras do novo arcabouço fiscal.

Fonte: GMB