MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 19:22hs.
Contra manipulação de resultados

Goiás estuda cláusula para impedir apostas de parentes de jogadores

O presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, disse que estuda uma forma de colocar cláusulas contratuais que impeçam que parentes dos jogadores esmeraldinos apostem em casas de apostas esportivas. O objetivo do dirigente é coibir esquemas de manipulação de resultados.

Goiás estuda cláusula para impedir apostas de parentes de jogadores

Foto: Wesley Costa/O Popular

Foto: Wesley Costa/O Popular

Paulo Rogério Pinheiro elogiou o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, por ter colocado luz sobre o esquema fraudulento que está sendo investigado pelao MP-GO. Paulo Pinheiro disse que vai buscar informações com o corpo jurídico do clube para tentar blindar o Goiás de problemas desta ordem.

“Reuni com todo o meu corpo jurídico e a partir de hoje eles começam a discutir um aditivo nos contratos profissionais de todos os atletas, do sub-20 ao profissional, onde vai constar cláusulas que eles vão ter de assinar para mim, onde parentes até segundo grau não poderá jogar bets”, afirmou.

“Se descobrir, vai ter quebra de contrato unilateral. Não sei se posso, mas vou consultar o jurídico”, disse Paulo Rogério Pinheiro em entrevista à rádio CBN/Goiânia.

O presidente esmeraldino acredita que no ramo de casas de apostas existem muitos problemas também, embora seu clube seja patrocinado por uma empresa de apostas esportivas nesta temporada e já tenha recebido patrocínios de empresas do ramo desde 2019. “Já venho falando isso há um ano, não tem ninguém santo nessa história. Me desculpa, mas empresas de bets também têm problemas, algumas não são sérias, eles sabem disso”, comentou Paulo Rogério Pinheiro.

O dirigente do Goiás disse que as apostas terão de ser repensadas no futuro. “Isso ainda vai manchar uma Olimpíada e aí o mundo vai repensar as bets. Esse negócio de apostar em escanteio, em que lugar o cara vai chegar nos 100 metros rasos, o lugar onde o nadador vai chegar nos 1.500 metros, ou em quanto tempo vai fazer. Isso tudo é manipulado pelo próprio atleta”, completou Paulo Rogério Pinheiro.

Fonte: O Popular