As casas lotéricas também demonstraram interesse na regulamentação das apostas esportivas. O presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), Jodismar Amaro, afirmou que as loterias buscam por participação no segmento on-line. "Assim que sair a medida provisória, vamos entrar com um projeto para buscar participação, para que as casas lotéricas sejam inseridas e nós possamos fazer também esse tipo de serviço. São 13 mil casas lotéricas no Brasil, já temos a rede pronta e queremos ser inseridos de alguma maneira", disse.
O objetivo da Febralot e entrar nas discussões sobre o tema quando sair a Medida Provisória e apresentar emenda ao texto que será liberado, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tão logo o presidente Lula volte da viagem que fará à China a partir do dia 26 de março.
A decisão do ministro Fernando Haddad, de implementar a regulamentação do setor tão logo o presidente Lula retorne de sua viagem à China, está movimentando não apenas os operadores de apostas esportivas, mas também o segmento lotérico.
A lei em vigor prevê apenas que os aplicativos podem atuar no país desde que sejam sediados no exterior, não tenham pontos de venda físicos e operem em domínios de internet internacionais. A nova regulamentação exigirá que as empresas sejam sediadas no Brasil - já que hoje encontram-se fora do país -, aprimorando a fiscalização, a arrecadação e a interlocução com os agentes que atuam no setor.
Com uma rede composta por 13 mil concessionários e penetração em todo o país, a Febralot entende o grande alcance que a permissão para que as casas lotéricas oferecessem apostas esportivas daria à atividade, democratizando a oferta da modalidade e incrementando a receita dos operadores lotéricos.
Com a regulamentação aprovada, a expectativa apresentada por analistas é que o setor tenha ganhos em arrecadação de cerca de R$ 20 bilhões em receitas anuais, com geração de R$ 6 bilhões anualmente em impostos.
Fonte: GMB