O estado do Rio Grande do Sul acaba de dar um importante passo para a regulamentação das apostas esportivas no âmbito estadual. Foi criada uma subcomissão na Assembleia Legislativa que irá discutir o tema e na oportunidade o setor esteve representado por executivos da KTO e Betsson, que nasceram no Rio Grande do Sul, além de outros dirigentes de entidades do segmento, como Rodrigo Alves, da ABAESP.
“Além da alegria de ver a receptividade dos membros da subcomissão que irá discutir as apostas esportivas na Assembleia Legislativa ao Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, é animador perceber a intenção dos parlamentares em regulamentar o setor no âmbito do Rio Grande do Sul”, disse Andre Gelfi ao GMB.
A comitiva também foi recebida pelo governador gaúcho, Eduardo Leite, acompanhado das principais autoridades do estado, como os secretários da Casa Civil, Planejamento e Fazenda, o que demonstrou ao grupo a boa intenção do governo gaúcho em apoiar a atividade e atrair empresas do setor para o Rio Grande do Sul.
“O governo gaúcho está olhando com muita atenção para nossa atividade e na reunião deixamos claro o quanto o setor pode contribuir para o desenvolvimento econômico no Brasil e particularmente no Rio Grande do Sul”, comentou Gelfi.
“Não podemos nos esquecer que a Lotergs é a loteria mais antiga do Brasil e ela terá um papel preponderante na gestão da operação das apostas esportivas no estado”, acredita Gelfi. “As audiências foram muito produtivas e animadoras pelo fato de que o Rio Grande do Sul estar abrindo suas portas para uma atividade econômica que impactará muito positivamente as finanças estaduais”, destacou Gelfi.
Sobre a regulamentação federal, o dirigente do IBJR comentou que “na última reunião que tivemos no Ministério da Fazenda, os responsáveis pelo processo garantiram que até o final de abril a Medida Provisória seria apresentada. Estamos encerrando o mês e esperamos para qualquer momento a edição”.
“Foi uma honra conhecer o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e sua fantástica equipe para discutir a futura regulamentação das apostas esportivas e também o potencial da indústria de iGaming. Também estou muito satisfeito com a adesão do presidente do IBJR e pioneiro brasileiro do iGaming, Andre Gelfi”, afirmou Bardun, após o encontro.
A preocupação que o Instituto levou aos dirigentes da Fazenda e comentada por Gelfi com o GMB foi a questão da taxação das apostas esportivas. “Fala-se que pagaremos 15% de imposto sobre o GGR e que a carga é pequena. Na verdade, há um erro de interpretação, já que além dos 15% sobre o GGR, há outros impostos incidentes sobre a prestação deste serviço. Somados ao PIS, Cofins e ISS a carga total ficará entre 26% e 29%”, destacou.
O Congresso Nacional precisa entender, segundo André Gelfi, que essa carga é o limite máximo suportável para o desenvolvimento do mercado de apostas esportivas de forma sustentável. “Mais do que isso, inúmeros players continuarão operando no mercado paralelo e isso poderá comprometer o resultado que o governo espera quanto arrecadação. Todos precisam entender que elevar a taxação será prejudicial para a atividade como um todo”, concluiu André Gelfi.
Fonte: GMB