O pedido partiu depois da segunda fase da Operação Penalidade Máxima. Dos oito nomes da procuradoria do STJD, seis foram denunciados pelo MP-GO, enquanto os outros dois (Kevin Lomónaco e Moraes) confessaram e se tornaram testemunhas do caso.
Jogadores que tiveram pedido de suspensão pelo STJD:
*Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos
*Moraes, lateral-esquerdo do Aparecidense e ex-Juventude
*Gabriel Tota, meia do Ypiranga e ex-Juventude
*Paulo Miranda, zagueiro do Náutico e ex-Juventude
*Igor Cariús, lateral-esquerdo do Sport e ex-Cuiabá
*Matheus Phillipe, goleiro do Ipatinga, ex-Sergipe
*Fernando Neto, meio-campista do São Bernardo, ex-Operário
*Kevin Lomónaco, zagueiro do RB Bragantino
Os oito foram denunciados pela procuradoria do STJD nos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Elas tratam, respectivamente: “Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”; e “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente”.
Operação Penalidade Máxima
De acordo com o MP-GO, os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos com cartões amarelos ou vermelhos ao longo de jogos pelas Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022 e alguns Estaduais de 2023.
Outros atletas fizeram um acordo com o MP e se transformaram em testemunhas do caso. Além disso, outros cinco jogadores já foram afastados preventivamente de seus clubes por terem nomes citados em conversas. São eles:
Pedrinho e Bryan Garcia (Athletico, dispensados), Richard (Cruzeiro), Vitor Mendes (Fluminense) e Nino Paraíba (América, dispensado).
Fonte: Itatiaia