MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 11:29hs.
Na tarde desta terça, 13

CPI das apostas esportivas transforma convocações em convites e chama casas de apostas

A CPI das apostas esportivas ouviu na tarde desta terça-feira, 13, o presidente da Federação Goiana de Futebol, Ronei Ferreira de Freitas, bem como presidentes e ex-presidentes de sindicatos de árbitros e de atletas. Antes, o colegiado transformou as convocações em convites e serão ouvidos representantes de sites que operam no Brasil. Betano, bet365, Betfair, Pixbet, Parimatch e Betnacional foram as primeiras a serem chamadas.

Foram convidados para contribuir com informações à CPI, ainda, o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a ministra do Esporte, Ana Moser.

Os parlamentares criticaram a decisão do STF de conceder habeas corpus para que Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos, fosse desobrigado a depor. Para os deputados, esse tipo de decisão impede que a CPI entenda melhor todo o processo que envolve a manipulação de resultados no futebol.

Entre os requerimentos de convocação, aprovados na forma de convite, a CPI irá ouvir:

Denise Coates (sócia da bet365).

Alexandre Fonseca (diretor da Betano) e os sócios das empresas prestadoras de serviços da Betano, a saber: Leonardo Lacerda Montenegro Chaves, Filippos Georgios Antonopoulos e Rafael Lavezzo dos Santos.

Kimberley Daly e Gustavo Silva (executivos da Betfair) e André Luís Friaca Rodrigues (sócio da empresa prestadora de serviços para a Betfair).

Ernildo Júnior Farias, sócio da Pixbet.

Maksym Tsaryk (sócio da Parimatch) e os sócios das empresas prestadoras de serviços da Parimatch, a saber: Edson Antônio Lenzi Filho Thiago Heitor Presser (sócios da empresa de métodos de pagamentos Paybrokers).

João Studart, CEO do NSX Group Betnacional.

Após tais decisões, o presidente da CPI, Julio Arcoverde (PP-PI), abriu a audiência pública para ouvir dirigentes esportivos, de arbitragem e de atletas sobre o tema “Manipulação de resultados no Estado de Goiás”. Todos foram unânimes em afirmar que o futebol precisa ser protegido contra manipulação de resultados e que todos realizam ações de orientação para combater a prática.

O presidente da Federação Goiana de Futebol, Ronei Ferreira de Freitas, deixou claro que o trabalho desenvolvido pela entidade envolve todas as categorias e a FGF realiza campanhas de orientações.

Estas discussões são muito importantes para o futebol brasileiro e especialmente para o de Goiás. Sugiro que regulamentemos as apostas esportivas, que ajudaria as federações, entidades e clubes de futebol”, defendeu Ronei de Freitas.

Já o representante dos atletas, Júlio César Garcias, afirmou que desde sempre busca trabalhar pela seriedade e em consonância com a forma como opera a própria Federação Goiana de Futebol.

Fonte: GMB