MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 11:19hs.
Ainda neste mês

CPI das apostas fará acareação entre líder dos apostadores e jogadores

A CPI das apostas na Câmara fará uma acareação entre o líder da quadrilha de manipulação de apostas, Bruno Lopez, e jogadores que foram aliciados por ele. A data ainda não foi definida, mas deve acontecer ainda neste mês de junho, como informa a coluna Panorama Esportivo, do O Globo.

CPI das apostas fará acareação entre líder dos apostadores e jogadores

Foto: MyKe Sena/Câmara dos Deputados

Foto: MyKe Sena/Câmara dos Deputados

Entre os jogadores convocados para a sessão estarão Romário, que foi banido do futebol pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD (ainda cabe recurso), e Eduardo Bauermann, que propôs uma delação premiada ao Ministério Público de Goiás, entre outros.

Além dos atletas, os deputados também querem ouvir presidentes dos clubes cujos jogos tiveram manipulações. Os promotores do caso já foram ouvidos nesta semana como convidados pela CPI da Câmara dos Deputados que investiga a prática do crime.

Entre convidados e convocados pela Comissão Parlamentar de inquéritos, já são mais de 120 pessoas, entre dirigentes de clubes e entidades esportivas, diretores de associações ligadas ao setor, além de diretores das principais casas de apostas esportivas operando no Brasil.

As investigações sobre manipulação de resultados no futebol foram deflagradas pelo Ministério Público de Goiás após denúncias, recheadas de provas, feitas pelo presidente do Vila Nova (GO), Hugo Jorge Bravo, que apontaram Bruno Lopez como o cabeça da quadrilha.

Durante seu depoimento à CPI na Câmara, o presidente do Vila Nova chegou a defender a proibição de apostas em eventos isolados das partidas, como cartões amarelos ou vermelhos e pênaltis.

Bruno Lopez tem 29 anos e foi preso na 1ª fase da Operação Penalidade Máxima, que revelou todo o esquema de manipulação de resultados, chegou a ser solto e foi preso novamente na 2ª fase da operação. Ele, junto com a esposa, Camila da Motta, são proprietários da empresa BC Sports, que era usada para transferir dinheiro para os jogadores aliciados.

Fonte: GMB / O Globo