Games Magazine Brasil – Vocês estão cada vez mais presentes em eventos do setor de iGaming. Quais são às expectativas sobre a feira e o crescimento da empresa nos últimos tempos?
Edson Lenzi – Neste ano estão programadas 17 feiras, entre elas duas no Brasil e as outras no exterior. O mercado continua crescendo mês a mês e a regulamentação tão esperada logo sairá e teremos novidades para deixar o mercado cada vez mais seguro e cristalino para todos.
Entre as feiras, estarão na BiS SiGMA?
Sim, estaremos presentes e iremos ainda a Amsterdã, Manilla, Las Vegas e outras feiras importantes internacionalmente.
Isso é uma demonstração de que a Paybrokers está abrindo fronteiras para outros mercados que não só o brasileiro?
Sim. Estamos olhando outros mercados, primeiro na LatAm e Américas e, depois, pretendemos fazer uma expansão transoceânica para melhorar o atendimento, qualidade e fornecendo novos mercados para nossos clientes que queiram partir para esse mundo diferente que é o pagamento instantâneo.
Falando nisso, pagamento instantâneo é a bola da vez e envolve muita tecnologia. Como agregar a tecnologia da Paybrokers aos diversos operadores locais e com plataformas com formatos distintos?
Nossa API é muito completa e fácil de ser integrada. Não leva mais de dois dias para estar integrada aos merchants. Na expansão internacional, nossa maior dificuldade será entender a sistemática bancária local para fazer isso da maneira mais segura para os operadores.
Para quem opera no Brasil, fazer integração pensando em regulamentações locais é muito fácil, já que o Brasil tem um dos sistemas financeiros mais brilhantes do planeta!
Realmente a complexidade brasileira do sistema regulatório financeiro e bancário é muito grande. A dificuldade chega a ser tecnológica se pensarmos no funcionamento de outros meios de pagamento diferentes do PIX, como o Zelle americano. É surreal a tecnologia que o Banco Central conseguiu criar e desenvolver para nosso mercado. Conseguir replicar isso com velocidade, qualidade e segurança é a nossa maior preocupação com outros lugares, pois nem todos os sistemas no exteror são tão avançados quanto o nosso sistema bancário brasileiro.
Imagina-se que um dia teremos um PIX global, como já o temos em todo o Brasil?
Nós conseguimos oferecer isso para os brasileiros. Um dia, pretendemos que isso consiga ser feito de fora para dentro do Brasil. De dentro para fora, já temos diversas operações em que a instantaneidade do PIX acaba acontecendo, mas ainda há um caminho longo para percorrer até chegarmos a esse dia.
Além de métodos de pagamento, a Paybrokers tem se destacado no mercado de loterias, já que vocês estão no Paraná prontos para receber as apostas de todos os operadores que se habilitarem na Lotepar. Como está sendo esse processo?
Está sendo muito proveitoso. Lá estamos entrando com nossa IP como parte do consórcio que ganhou a licitação para ser o meio de pagamento do Estado. Recentemente foi lançado o edital de credenciamento para os operadores e quando saírem os vencedores, iniciaremos a integração. O pessoal do Estado já está satisfeito com a entrega que fizemos de todos os requisitos do Edital.
Vocês já vêm sendo procurados por interessados em trabalhar no Paraná para conhecer o sistema de vocês e ver o que precisam fazer para entrar no ecossistema da Paybrokers?
Já temos alguns clientes atuais que estão visando esse mercado e já conhecem nossa API. Ainda não fomos procurados por terceiros interessados, inclusive por ser tão recente o edital e a licitação. Como ainda não se sabe quem conseguirá se credenciar, não chegamos a esse momento, mas com certeza a integração não será difícil pois adotamos padrões internacionais e os operadores de fora já conseguem integrar isso facilmente.
Fonte: Exclusivo GMB