“A instantaneidade das transações e do depósito ao saque, fizeram com que clientes habituados a jogarem em outras esferas migrassem para o jogo on-line pela facilidade transacional”, explica.
Antes ao advento do Pix, ele explica, os sites on-line enfrentavam muita dificuldade de aceitação perante o público brasileiro, pois a compensação das transações era tida como muito demorada.
A ferramenta é a forma de pagamento mais aceita pelos sites de apostas online no mercado brasileiro e, somente no primeiro trimestre deste ano, já movimentou mais de 13 bilhões de reais, valor que é oito vezes maior do que em relação ao mesmo período de 2022.
“Após a introdução do Pix, houve uma explosão no número de usuários. Hoje, nas plataformas de jogos, 93% das transações são feitas via Pix, e o restante por boleto e TED”, afirma Cristiano Maschio, CEO da Qesh, empresa especializada em processamento de pagamentos.
A preferência pelo Pix se dá muito mais pela agilidade e o imediato depósito na conta do cliente, visto que a maioria das plataformas de aposta possuem jogos ou eventos que possibilitam essas transferências quase que imediatas.
"O Pix revela a necessidade de controles e regras claras para a utilização dos meios de pagamento observando as melhores práticas em combate à lavagem de dinheiro, uso indevido de dados pessoais e práticas que afrontem os princípios do jogo responsável”, aponta Marcos Sabiá, CEO do galera.bet.
“Antigamente, a dificuldade maior era na velocidade em que esses depósitos aconteciam. Agora elas acontecem quase que simultâneas. Automaticamente, o interesse no número de apostas aumentou substancialmente”, acrescente Hans Schleier, diretor de marketing da Casa de Apostas.
Fonte: GMB