MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 10:20hs.
Com importantes especialistas

Videocast da Neoway aborda a importância do compliance na regulação das apostas esportivas

A Neoway vem se destacando no segmento de apostas esportivas com diversos cases e orientações sobre as melhores práticas para os players atuarem de forma correta no mercado. Em um videocast da empresa, a CCO Luciana Silveira debate a conformidade com o diretor jurídico e de compliance do São Paulo Futebol Clube, Roberto Armelin, e a especialista no setor de apostas esportivas, Simone Trevisani. O vídeo com todo o conteúdo pode ser conferido na matéria.

Com o Brasil no TOP 10 no ranking mundial de acessos a sites de apostas esportivas e com a publicação da Medida Provisória 1.182/2023 pelo governo regulamentando a atividade, a questão do compliance, sempre defendido pelos players do mercado, ganha um reforço com os cases e orientações da companhia de inteligência empresarial Neoway.

Plataforma que oferece soluções que transformam informação em conhecimento e geram produtividade e precisão para estratégias de marketing, compliance, riscos e outras atividades, a Neoway tem se dedicado a indicar caminhos também no segmento de apostas esportivas e em especial para empresas de métodos de pagamento que atuam para o setor.

Nesta quarta-feira, 26, no segundo episódio do videocast “Fala, Compliance!”, a diretora de compliance da Neoway, Luciana Silveira, debate a conformidade no setor de apostas esportivas com o diretor jurídico e de compliance do São Paulo Futebol Clube, Roberto Armelin, e a especialista no setor de apostas esportivas, Simone Trevisani.

Ao dar as boas-vindas aos participantes do videocast, Luciana destacou que especialmente a partir da deflagração da Operação Penalidade Máxima, o tema do compliance passou a ganhar mais notoriedade. “Me surpreendeu a grandiosidade desse mercado e me despertou o que poderia ser feito do ponto de vista do compliance para prevenir riscos”, introduziu.

Simone Trevisani, especialista no tema para o setor de apostas, destacou que "hoje o Brasil tem mais de duas mil marcas de casas de apostas e esteve em 2022 entre os TOP 10 no ranking de países que mais acessam sites do setor e que isso requer muitas ações para garantir que os apostadores tenham a segurança necessária". Em última análise, para ela, o compliance adotado pelos sportsbooks é fundamental para isso.

Roberto Armelin, diretor jurídico e de compliance do São Paulo Futebol Clube, foi categórico em dizer que o Brasil precisa regulamentar a atividade, já que “o jogo existe não só na vertical de apostas esportivas. O Estado precisa decidir se quer organizar, regular e tributar ou se vai continuar parecendo um avestruz, enterrando a cabeça em um buraco e fazendo de conta que o jogo não existe”.

Sobre a regulamentação, Simone disse que é fundamental para que o governo recolha os impostos sobre a atividade. “No ano passado, as empresas de apostas investiram R$ 3,5 bilhões apenas em anúncios publicitários”.

Para ela, “o Brasil está muito atrasado nessa discussão. Em outros países, já existem questões relativas ao marketing. Um exemplo é se o jogador pode ter um contrato de patrocínio com uma casa de apostas ou não”, destaca.

Armelin disse que a falta de regulamentação cria um espaço para que alguns façam o que bem queiram. “O desafio dos clubes é se autorregular enquanto não esteja 100% regulamentado, orientando as pessoas. Fazemos isso no São Paulo e outros clubes estão adotando o mesmo”.

Não queremos nenhuma suspeita de uma possível manipulação de resultados e, por isso, temos trabalhado muito para orientar toda nossa comunidade e trabalhando para coibir a prática”, destacou Armelin.

Depois da Penalidade Máxima, estamos trabalhando internamente para evitar situação que coloque qualquer pessoa relacionada ao São Paulo em suspeita. A melhor prática, na nossa opinião, é a vedação de apostas em quaisquer eventos esportivos com participação do São Paulo. Válido para qualquer atleta, colaborador e dirigente. É uma questão de autorregulamentação e evita possíveis conflitos de interesse.”, disse Armelin.

Simone lembrou que as empresas sérias trabalham sob licença de reguladores que têm normas muito rígidas. “As empresas usam o processo de compliance, inclusive em sua atuação no mercado brasileiro, ainda não regulado, já que se não cumprirem tais práticas, podem perder suas licenças”.

Fonte: GMB