Nos últimos anos, temos sido privilegiados em testemunhar uma transformação notável, tanto no cenário de cassinos quanto no mundo das apostas esportivas. Esta evolução está redefinindo o panorama, oferecendo novas oportunidades para afiliados se tornarem operadores de destaque. Acredito que aqui podemos explorar as possibilidades que surgem com essa jornada, abraçando uma visão orientada para o sucesso e aprendizado.
À medida que você avança da posição de afiliado para operador, uma sabedoria essencial é abraçar os termos inerentes a essa indústria dinâmica. Um exemplo fundamental é o conceito de GGR (Gross Gaming Revenue). Como operador, a receita reflete diretamente o desempenho geral da plataforma e das atividades de apostas.
Na antiga função de afiliado, a receita era através de revenue share (um compartilhamento do GGR) ou CPA (custo por aquisição). Porém, a forma de receita da sua antiga atuação não levava em consideração os compromissos com plataforma, PSP (provedores de serviços de pagamento) e estúdios de jogos.
Em sua jornada rumo ao papel de operador, é importante reconhecer a nova dimensão que você assume em relação aos compromissos financeiros da operação, como os exemplos mencionados no parágrafo anterior. Esse entendimento direciona seu pensamento para uma tomada de decisões informadas e prudentes, garantindo a solidez do seu empreendimento.
Ao ingressar nesse novo papel, a gestão de riscos brilha como um fator determinante. Seja cauteloso e criativo ao explorar estratégias para mitigar riscos financeiros. À medida que você se torna operador, a gestão de riscos ganha maior amplitude, englobando todos os aspectos da plataforma - desde estabelecer limites de apostas até incorporar recursos de jogo responsável. Habilidade e diligência na identificação e abordagem de riscos são fundamentais para o sucesso sustentado.
Um exemplo muito prático de toda essa remodelação de perspectiva é o bônus ofertado por uma casa de apostas. No papel de afiliado, os bônus são uma das principais ofertas que serão priorizadas para ampliar o alcance da sua divulgação e, portanto, é essencial que esse benefício seja disponibilizado.
Enquanto operador, outra perspectiva surge que é a de segurança financeira da casa de apostas, que deve ser prioridade justamente na tão falada gestão de risco. A oferta desmedida de bônus, apesar de atrair apostadores, pode ter um impacto nocivo no empreendimento principalmente em sua trajetória inicial. Por isso, é preciso compreender que antigos aliados precisam ser vistos com outros olhos.
Em sua busca por excelência, termos como LTV (Lifetime Value), CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e FTD (First Time Deposit) se destacam. A compreensão do valor vitalício do cliente e o custo de adquirir novos clientes são pilares para garantir sua lucratividade a longo prazo. O primeiro depósito do cliente é o ponto de partida, e sua gestão estratégica contribuirá para um relacionamento cliente-operador sólido e recompensador. Aqui, os estudos se mostram ainda mais relevantes para esse período de mudança.
Por fim, durante esse processo, você não pode subestimar o papel crucial de uma plataforma sólida nessa jornada. Uma plataforma bem elaborada e tecnologicamente robusta é a espinha dorsal de um operador de sucesso. Ela não apenas proporciona uma experiência de apostas envolvente, mas também facilita a gestão de riscos, análise de dados e detecção de tendências. Além disso, uma plataforma confiável inspira confiança nos jogadores, fomentando a retenção e aquisição de clientes.
Lembre-se, a mudança de afiliado para operador é uma jornada que exige determinação e mentalidade focada. A gestão empresarial é uma habilidade vital nessa jornada, que envolve tomadas de decisões financeiras, gerenciamento de equipe, aprimoramento de processos, adaptação contínua ao ritmo do mercado e uma busca constante por inovação.
Lenildo Nogueira
CEO - Weebet