A sentença foi proferida após ação judicial da empresa Polla Chilena de Beneficência, única autorizada no país a realizar apostas, contra o provedor de internet Mundo Pacífico, acusado de promover estas plataformas.
A ordem judicial ainda não tem prazo para ser cumprida, mas abre um precedente no Chile, pois estabelece que, com exceção da Polla Chilena, as demais casas de apostas operam à "margem" da lei.
A Suprema Corte chilena ordenou que o provedor Mundo Pacífico "não pode transmitir, nem promover jogos de azar, a menos que acredite ter autorização legal e de autoridade administrativa, devendo, portanto, bloquear imediatamente todos os sites solicitados".
Entre eles, estão a britânica Betway, a grega Betano e a sueca Betsson, com que a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile havia assinado um contrato de patrocínio no início do ano, após o qual os torneios da primeira e segunda divisão adotaram o nome da empresa.
Sendo assim, a associação deixará de receber US$ 2,5 milhões por ano.
No início de setembro, o governo chileno ordenou à ANFP que rescindisse estes contratos milionários no prazo de 30 dias, por considerá-los "à margem da lei". A associação esportiva anunciou que vai recorrer da decisão.
Fonte: Correio Braziliense