"O motivo é muito simples: é porque é jogo. Todo jogo a gente é contra. Nós não apoiamos jogos sob hipótese nenhuma. Jogo para a gente é a mesma coisa que droga", afirma Câmara ao Painel. "É sinônimo de vício e de desgraça para a família brasileira."
Ele afirma ainda que não conseguiu se reunir com o relator do texto, Adolfo Viana (PSDB-BA), mas prevê que o encontro ocorra na terça-feira, 12.
"Ele vai ter oportunidade de falar conosco. Se na fala dele conosco ele nos convencer de que esse projeto de lei não tem nenhuma ligação com a possibilidade de as pessoas se viciarem em jogo para poder fazer disso um canal de desgraça da família, tudo bem", disse. "É meio difícil convencer a gente disso, mas a gente vai ouvir o relator."
"E obviamente que a gente nunca deve dizer que o cara não tem capacidade de mostrar que não é o que a gente pensa, mas, por enquanto, a chance de qualquer mudança nisso é zero."
O texto, enviado pelo governo no final de julho, tem urgência constitucional e começa a trancar a pauta a partir deste sábado, 9. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defende que os cassinos online sejam incluídos no projeto de apostas esportivas.
Fonte: Folha