Diretores das sedes e outros profissionais envolvidos na organização da Copinha também receberam treinamento especial de orientação para suspeitas de casos, e cartazes de advertência foram espalhados pelos estádios.
A ofensiva contra a manipulação de jogos é comandada pelos departamentos de Competições, Jurídico, e de Registro, Transferência, Licenciamento e Filiação da FPF, além do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva).
"A conscientização é a chave para prevenir práticas antiéticas e garantir a imprevisibilidade do futebol. Por meio desse projeto, a FPF mostra o seu compromisso não apenas com o incentivo ao futebol de base, mas também com a construção de uma cultura esportiva íntegra", diz Mariana Chamelette, procuradora do TJD-SP.
A FPF é a entidade esportiva brasileira pioneira no combate à manipulação de resultados e outros crimes. Por meio do Comitê de Integridade, criado em 2015, a FPF atua na prevenção e investigação das denúncias de manipulação, assédio, abusos, doping, racismo, dentre outros.
Alertas e denúncias são apuradas pelo Comitê de Integridade e encaminhadas para as autoridades públicas competentes, como a Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) e o Ministério Público Estadual.
Atualmente, a FPF conta com os serviços prestados pela StatsPerform, empresa que possui expertise internacional e que atua no monitoramento de movimentos suspeitos nos mercados de apostas.
Fonte: GMB