Durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre, o CEO da Flutter, Peter Jackson, abriu chamando o 3T de "muito forte para o grupo e mais uma vez à frente das expectativas do mercado". O número principal é um aumento de 74% no EBITDA para US$ 450 milhões. Ela mostrou um lucro de US$ 58 milhões nos EUA. A empresa também aumentou a orientação sobre receita e EBITDA em 1%.
De acordo com seus resultados financeiros, a Flutter teve um prejuízo líquido de US$ 114 milhões no trimestre, mas isso foi uma melhora de US$ 148 milhões em relação ao ano anterior. Os lucros principais combinados na Austrália, Grã-Bretanha e em toda a Europa aumentaram 24%. A Flutter está ativa em todo o mundo em apostas esportivas e iGaming.
Jackson também respondeu a uma pergunta sobre a possibilidade de entrar no mercado da Flórida. No início deste ano, o presidente do Hard Rock International e CEO da Seminole Gaming, Jim Allen, disse que sua empresa está aberta a parcerias no estado. A tribo Seminole tem o monopólio de jogos de azar, incluindo apostas esportivas.
“Animados pelas grandes oportunidades” no Brasil
Executivos responderam a perguntas sobre outras partes do mundo, incluindo Austrália, Brasil, Itália e Reino Unido e Irlanda (UKI). Muitos olhos estão voltados para o Brasil, que pretende lançar apostas esportivas regulamentadas em 1º de janeiro de 2025, embora o processo regulatório e legislativo não tenha ocorrido tão rápido ou suavemente quanto muitas partes interessadas esperavam.
O CFO Rob Coldrake disse que a Flutter está planejando um lançamento em 1º de janeiro, mas "há vários desafios regulatórios lá no momento. Estamos confiantes com o progresso que fizemos no Brasil... e estamos animados para aproveitar o que achamos ser um mercado realmente empolgante com muitas oportunidades".
Em setembro, a Flutter comprou uma participação de 56% na controladora da Betnacional, o NSX Group, e com isso se tornou uma das três maiores empresas de apostas do país. Junto com seu produto Betfair, a Flutter tem 11% de participação de mercado.
Com a aquisição da NSX, a Flutter continuou sua estratégia de M&A de comprar empresas existentes e bem-sucedidas às quais dá um impulso, mas mantém principalmente sob gestão existente ou local.
Comentando os resultados, Peter Jackson disse: "A Flutter teve um trimestre excelente, com o crescimento da receita acelerando para 27%, bem à frente das expectativas do mercado".
Ele destacou ainda a estratégia de longo prazo da Flutter, enfatizando a posição da empresa como "um negócio 'e', com oportunidades de implantar capital tanto organicamente quanto por meio de fusões e aquisições, como visto com as recentes aquisições da Snai (Itália) e da NSX (Brasil)".
"Esperamos ter capital significativo para implantar nos próximos anos e estamos animados para lançar nosso programa de recompra de ações no quarto trimestre", concluiu Jackson.
Fonte: GMB/iGB