O responsável pela área de ciência de dados da Datarisk, Carlos Relvas, conta que, quando há um parente apostador, a probabilidade de a pessoa também se tornar um aumenta em 77%. O crescimento é ainda maior, de 216%, nos casos em que os pais são apostadores.
"Durante os testes realizados com o produto, identificamos uma alta incidência de pessoas que começaram a apostar após um parente próximo ter feito uma operação semelhante", explica Rivas.
A ferramenta também cruza dados como renda presumida dos clientes, gênero e idade. As apostas são mais comuns entre os homens (70,8%) e a idade média é de 34 anos, mas quase metade dos apostadores (47,8%) tem entre 25 e 40 anos.
O score revelou ainda que 63,9% dos apostadores trabalham com carteira assinada e têm média salarial de 4,7 salários míni
“Nosso objetivo é permitir que as empresas possam tomar decisões mais assertivas e mitigar potenciais dificuldades de pagamento”, explica Relvas.
Todos esses indicadores junto a outros fatores compõem o score. "Ao final, atribuímos uma pontuação que varia de zero a mil, onde mil indica a maior propensão a se tornar apostador, e zero, a menor", agrega Carlos Relvas.
O Score de Probabilidade de Aposta da Datarisk pode ser integrado de forma rápida e eficiente às plataformas das empresas contratantes por meio de API, garantindo agilidade na implementação.
A Datarisk foi fundada em 2017 com um aporte anjo. No ano seguinte foi acelerada pela Visa e eleita uma das 100 startups mais inovadoras da América Latina. Em sua última captação, em 2021, a empresa obteve um aporte de US$ 2 milhões.
Fonte: GMB