Apostar pode ser considerada uma forma de investimento? Andre Gelfi, sócio-diretor do Grupo Betsson no Brasil e presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), realça cada vez mais a importância de encarar a atividade como entretenimento, sempre com responsabilidade, e nunca como uma forma de gerar renda.
Apostas esportivas e investimentos financeiros são duas atividades absolutamente distintas, com intenções e abordagens diferentes.
Enquanto investir pressupõe proteção de capital e uma remuneração do mesmo, além de análise, estratégia e gerenciamento de riscos a longo prazo, as apostas esportivas estão baseadas na exposição do capital, no caso a aposta, à perda integral do montante apostado.
* As apostas em sua essência são lúdicas, entretenimento, estão orientadas para a emoção e o resultado imediato.
* É indispensável não comprometer todas as finanças em apostas esportivas. Ter um planejamento financeiro sólido ajuda a garantir que o dinheiro destinado a contas e despesas cotidianas não seja utilizado em apostas. Estabelecer limites claros de gastos e manter um orçamento equilibrado são práticas primordiais para evitar dificuldades financeiras.
* As possibilidades envolvidas nas apostas esportivas vão além da perda de dinheiro. A falta de controle, o vício em jogar e os impactos negativos nas finanças pessoais são apenas alguns dos possíveis desdobramentos negativos.
* O uso inadequado das apostas esportivas pode ter consequências sérias, como o desenvolvimento de problemas de jogo patológico, dificuldades financeiras e danos às relações pessoais e familiares.
* As casas de apostas devem promover o jogo responsável aos usuários. Isso implica em oferecer uma experiência emocionante e conscientizar os clientes sobre práticas saudáveis de jogo.
Afinal, o esporte deve ser uma forma divertida de entretenimento. Com responsabilidade e moderação, pode-se desfrutar desta modalidade do setor esportivo sem se preocupar em correr riscos financeiros.
Andre Gelfi
Sócio-diretor do Grupo Betsson no Brasil e presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR)